Absolvição no Júri destaca aplicação do direito penal em caso de homicídio e tráfico, liderado por Marcos, depois de tentar contato com parentes.
OUVIU ESSA? 😱 Em 18 de janeiro de 2018, João Silva, pai da vítima, testemunhou sobre o homicídio de seu filho, ocorrido em 13 de janeiro de 2018. Durante seu relato, João Silva mencionou que recebeu informações de que cinco a sete suspeitos abordaram Pedro por volta das 10h, no bairro São João, e o conduziram à força para um beco próximo à Igreja da Paz.
É triste ver tantos casos de homicídio acontecendo em nossa sociedade. A morte de jovens como Pedro e Marcos é um reflexo da violência que assola nossas comunidades. Precisamos unir esforços para combater o crime e garantir um futuro mais seguro para todos.
Investigação do homicídio: Maria José identifica suspeitos
Entre os possíveis envolvidos, ela mencionou ‘Batata’ e Natalício. Maria José relatou que tentou contatar familiares e amigos para obter mais detalhes sobre o incidente e, por volta das 15h, comunicou-se com a delegacia, que confirmou a morte de Marcos. Ela ressaltou que seu filho era usuário de substâncias ilícitas, enfrentava problemas psicológicos e tinha dívidas com pessoas desconhecidas, possivelmente ligadas ao crime. De acordo com ela, os suspeitos, que integravam um grupo criminoso liderado por ‘Seu Preto’, já haviam ameaçado Marcos anteriormente.
Detalhes do crime: Marcos abordado e levado à força
Maria José revelou que temia represálias, o que a impediu de fornecer essas informações anteriormente. Marcos Cirqueira foi abordado no ‘Bananal’, localizado no bairro Pilar, por um grupo de seis a oito indivíduos, incluindo ‘Batata’ e Natalício. Ele foi levado à força para trás do ‘Barracão do Candomblé’. A mãe de Marcos buscou auxílio de parentes e, às 15h, a delegacia confirmou o óbito dele. Segundo Maria José, Marcos era consumidor de entorpecentes, sofria com problemas mentais e devia dinheiro a traficantes, suspeitos de serem os responsáveis pelo homicídio.
Julgamento e absolvição: réu inocentado por falta de provas
Os acusados, integrantes de uma quadrilha liderada por ‘Seu Preto’, foram identificados como os autores do homicídio. O réu, acusado de participar dessa organização criminosa, possuía antecedentes criminais e estava envolvido em outros processos. No entanto, foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Santo Amaro, com a tese de negação de autoria prevalecendo por 4 votos a 0. A defesa, conduzida pelos advogados Ivan Jezler (@professorivanjezler) e Filipe Calasas (@calasasadvogado), argumentou a inocência do réu com base na falta de evidências conclusivas de sua participação no crime.
Consequências legais: desafios do sistema judiciário
A absolvição do réu levanta questões sobre a eficácia do sistema judiciário em lidar com casos que envolvem organizações criminosas. A defesa destacou a ausência de provas concretas ligando o réu ao delito, enquanto a acusação baseou-se no testemunho de Maria José e na suspeita de envolvimento do réu em atividades ilegais. O caso ressalta a importância de evidências sólidas e testemunhos confiáveis em processos criminais, especialmente em situações complexas relacionadas ao tráfico de drogas e homicídios.
Considerações finais: reflexões sobre o julgamento
O veredito evidenciou a complexidade dos casos que envolvem acusações de associação com organizações criminosas, onde os réus muitas vezes são condenados com base em antecedentes e suposições de envolvimento. A absolvição do réu neste caso é significativa, pois reflete a decisão do júri de aplicar o direito penal do fato, analisando as provas e os depoimentos apresentados, ao invés de condenar com base no direito penal do autor. A decisão destaca a importância de um julgamento justo e imparcial, garantindo que a condenação ocorra somente quando houver provas concretas da participação do acusado no delito. Processo nº: 0001775-69.2019.8.05.0228 Confira e comente no Instagram: Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Direito News® (@direitonews)
Fonte: © Direto News
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