Desembargador José Rodrigo Sade avalia relatório sobre desdobramento de ações, podendo tornar inelegível por até oito anos por abuso de poder econômico.
📲 Acompanhe as últimas notícias sobre Sergio Moro nas redes sociais do A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. (Atualizada às 18h31) A decisão sobre a cassação do juiz Sergio Moro foi adiada após o pedido de vista do desembargador José Rodrigo Sade e está prevista para acontecer na próxima quarta-feira (3).
No segundo parágrafo, é importante destacar que o senador Sergio Moro tem sido alvo de grande repercussão na mídia. O adiamento do julgamento levanta questionamentos sobre o futuro político de Sergio Moro, que tem sido um nome em evidência nos últimos anos, principalmente devido à sua atuação na Lava Jato. É importante ficar atento às próximas movimentações em relação ao caso e às possíveis decisões envolvendo Sergio Moro.
Desdobramento de ações contra senador Sergio Moro
O pedido foi feito após o relator do caso, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, apresentar o relatório durante duas horas na segunda-feira (1º). Sade destacou a qualidade da democracia eleitoral paranaense e ressaltou que os debates realizados durante o julgamento foram de ‘alto nível’. Ele elogiou o relatório apresentado como sendo ‘muito poderoso e minucioso’, justificando assim seu pedido de vista.
Inelegibilidade de Sergio Moro por até oito anos
Em uma entrevista à Record News no dia 1º de dezembro, o professor de direito constitucional da UFF, Gustavo Sampaio, destacou que a decisão sobre a cassação do mandato do senador do Paraná, Sérgio Moro, poderia resultar em sua inelegibilidade por até oito anos, impossibilitando-o de participar das eleições de 2024, 2026 e 2028.
Acusação de abuso de poder econômico
O julgamento na Justiça Eleitoral envolvendo a possível cassação do mandato de Sergio Moro é um desdobramento das ações movidas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV. Os partidos alegam que o ex-juiz cometeu abuso de poder econômico devido aos gastos pré-eleitorais entre os anos de 2021 e 2022, período em que ele se apresentava como pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos.
Defesa do senador Sergio Moro
A defesa do senador argumenta que os gastos e a estrutura da pré-campanha à presidência não feriram as regras eleitorais, embora as alegações dos partidos apontem o contrário. Moro ressaltou em depoimento ao TRE-PR que não há provas de abuso de poder econômico em sua campanha de 2022. Ele se sentiu ofendido pelas ações movidas pelo PL e pelo PT, alegando que seus gastos com segurança não deveriam ser motivo para a cassação de seu mandato.
O senador afirmou estar profundamente incomodado com as acusações, citando os planos do PCC de sequestrá-lo, o que o levou a solicitar medidas de segurança. Moro destacou que sua participação na Lava Jato o tornou alvo de grupos criminosos e que sua segurança era uma prioridade em meio a uma eleição polarizada.
Fonte: R7
Fonte: © A10 Mais
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