Jovens apresentados pelos pais e direcionados à Fundação Casa. Escola estatal no Litoral Paulista. Envolve: Fundação, Casa, Secretaria Pública SP, 1°DP Praia Grande, Colégio GD, Pronto-Socorro PG, Santa Casa UTI, Perícia TV Globo Fantástico, vice-diretora escola, dois suspeitos.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A apreensão de dois adolescentes de 14 anos na segunda-feira (6) gerou repercussão, após a suspeita de agressão ao jovem Carlos Teixeira, de 13 anos. Infelizmente, o trágico episódio resultou na morte do adolescente, que foi espancado por colegas em uma escola estadual no Litoral Paulista. Os jovens foram conduzidos à Fundação Casa após serem apresentados espontaneamente por seus genitores.
A situação retrata a importância de priorizar ações preventivas para evitar episódios de violência entre menores. A sociedade deve estar atenta para oferecer suporte adequado a adolescentes em situações vulneráveis. É essencial promover ambientes seguros e acolhedores para garantir o bem-estar dos jovens.
Investigação do caso de agressão a adolescentes em escola estadual no Litoral Paulista
A informação foi confirmada à mídia pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Um terceiro suspeito foi identificado, mas, por ter 11 anos, não foi apreendido de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. As diligências estão em andamento, conforme informado pela Polícia 1°DP de Praia Grande. O caso em questão está sob investigação pelas autoridades locais.
Por se tratar de menores de 18 anos, os nomes dos envolvidos não foram divulgados, o que dificultou a localização da defesa dos adolescentes. Durante um depoimento, a mãe de um dos jovens agredidos, Michele de Lima Teixeira, expressou sua frustração com a falta de ações preventivas na escola em Praia Grande. Seu filho, Carlos, relatou à família os episódios de violência na instituição.
Carlos descreveu situações em que foi agredido, sendo a primeira delas em 19 de março. O desentendimento começou por causa de um pirulito, resultando em uma briga física que foi registrada em vídeo. Após relatar o ocorrido à direção da escola, os pais buscaram medidas corretivas, sem sucesso imediato.
A preocupação da mãe de Carlos era evidente, pois seu filho se recusava a mudar de escola para proteger os colegas menores dos agressores. Ele era conhecido por sua postura protetora e corajosa dentro do ambiente escolar.
Uma segunda agressão ocorreu em 9 de abril, quando dois estudantes pularam nas costas de Carlos. Os ferimentos resultantes levaram o adolescente ao Pronto-Socorro Central de Praia Grande, onde foi atendido e liberado. No entanto, a gravidade das lesões o levou à UTI da Santa Casa de Santos, onde infelizmente veio a falecer.
A polícia aguarda o resultado da perícia para determinar a causa da morte, ouvindo diversas testemunhas, incluindo a vice-diretora da escola, professores e os dois suspeitos menores de idade. A comunidade educacional lamenta a perda do aluno e a Secretaria de Educação de São Paulo iniciou uma investigação preliminar para esclarecer os eventos que levaram a essa tragédia.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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