Professores e técnicos de universidades federais pedem reajuste salarial em 2024, plano de carreira e mais investimento. Governo propõe reestruturação de benefícios para este ano, reajuste só em 2025.
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Recentemente, uma greve dos trabalhadores da empresa X gerou um impasse nas negociações com a diretoria, resultando em uma paralisação temporária das atividades.
Greve nas Universidades Federais: Paralisação e Impasse nas Negociações
Mais de dois meses se passaram desde que os professores das universidades federais se uniram à paralisação dos técnicos administrativos, cuja greve teve início em março. As reivindicações incluem não apenas o reajuste salarial ainda em 2024, mas também um plano de carreira mais sólido, maior investimento na área e a revogação de medidas implementadas nos governos anteriores de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
No entanto, o impasse persiste, uma vez que o governo propõe apenas a reestruturação de benefícios para este ano, deixando o reajuste salarial para 2025. A categoria recusou a proposta feita no fim da semana passada, levantando questionamentos sobre a viabilidade das negociações.
Para compreender melhor a situação, Natuza Nery conduz uma conversa com o repórter Bruno Alfano, do jornal O Globo, e com Ursula Peres, professora de Orçamento e Finanças Públicas da USP e pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole. Ursula analisa as diversas áreas da Educação que disputam orçamento e avalia se há espaço para os reajustes, em um momento em que o governo federal enfrenta pressões devido aos cortes de gastos e à necessidade de cumprir a meta fiscal estabelecida.
Enquanto o governo propõe a revogação de normas da gestão anterior, a greve continua, demonstrando a resistência da categoria em aceitar medidas que consideram insuficientes. Enquanto isso, Lula anuncia investimentos e pede o fim da paralisação, sinalizando a complexidade da situação e a necessidade de encontrar um consenso que atenda às demandas dos servidores.
O cenário de greve nas universidades federais reflete não apenas a atual conjuntura, mas também uma década de desfinanciamento e demandas reprimidas que agora emergem com força. É um momento crucial para a Educação no país, onde as decisões tomadas terão impactos significativos no futuro do ensino superior.
Este episódio do podcast O Assunto foi produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski, com a colaboração de Camila da Silva. A apresentação é de Natuza Nery. Fique por dentro das últimas notícias e análises sobre a greve nas universidades federais, um tema que continua a despertar debates e reflexões sobre o futuro da Educação no Brasil.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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