O pré-candidato à presidência da Câmara dos Deputados, alinhado ao governo federal e favorável às pautas econômicas.
Brasília – Os ventos têm favorecido o nome de Antonio Brito na disputa pela presidência da Câmara, a partir de 2025. Líder do PSD na Casa, o deputado federal pela Bahia tem se destacado como um dos principais candidatos a ocupar a cadeira atualmente ocupada por Arthur Lira (PP-AL).
Com sua trajetória política sólida e reconhecida, Antonio Brito tem conquistado apoio de diversos setores. Sua atuação como líder do partido e sua postura firme como político o colocam em uma posição de destaque nessa corrida eleitoral. O deputado federal Brito tem demonstrado habilidade e comprometimento em suas propostas, o que o torna um forte concorrente à presidência da Câmara.
Brito, Antonio; Líder na Preferência para a Presidência da Câmara
Em maio, uma pesquisa conduzida pela Genial/Quaest consultou 183 dos 513 deputados, buscando saber em quem eles votariam para assumir a presidência da Câmara. O nome de Brito, Antonio; se destacou, obtendo 23% das menções dos parlamentares, seguido por Elmar Nascimento (União-BA), com 15%, Marcos Pereira (Republicanos-SP), com 13%, e Isnaldo Bulhões (MDB-AL), com 10%.
A movimentação em torno de Brito, Antonio; tem atraído a atenção do Palácio do Planalto. Atualmente, o líder do PSD é o candidato favorito do governo Luiz Inácio Lula da Silva para suceder o mandato de Arthur Lira, enquanto o atual presidente da Câmara demonstra preferência por Elmar Nascimento.
O apoio do governo a Antonio Brito está relacionado ao crescente alinhamento do deputado com as principais pautas em votação no Congresso. Em questões econômicas, o parlamentar possui um histórico de votos favoráveis às propostas defendidas pela gestão Lula, embora sua posição não seja automática. No ano anterior, Brito votou alinhado com o governo em temas cruciais da agenda econômica.
Um exemplo foi a aprovação do arcabouço fiscal na Câmara, em agosto de 2023, um tema prioritário para a equipe econômica, que substitui o atual teto de gastos e estabelece metas para equilibrar as contas públicas. O deputado também apoiou o governo no final do ano passado, ao votar a favor do projeto de lei da nova reforma tributária.
Essa mesma postura alinhada foi evidente no projeto de lei para a taxação dos ‘super-ricos’, que propõe tributar a renda proveniente de investimentos no exterior, como as offshores e os fundos exclusivos de alta renda, direcionados a um único cotista. Seu posicionamento na área econômica precede a gestão Lula.
Com um perfil que defende ‘a iniciativa e a propriedade privadas, a economia de mercado como o regime capaz de gerar riqueza e desenvolvimento, sem os quais não se erradica a pobreza’, Brito votou a favor da autonomia do Banco Central, em fevereiro de 2021. Fora da esfera econômica, o deputado do partido liderado por Gilberto Kassab emite sinais para diferentes espectros políticos.
Antonio Brito mostrou alinhamento com o governo petista ao apoiar decisões controversas recentes, como a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ele também votou a favor da manutenção do veto de Lula às restrições para a ‘saidinha’ de presos em regime semiaberto.
No entanto, o parlamentar adotou uma postura contrária ao governo em votações cruciais, como a tese do marco temporal das terras indígenas, que estabelece a data de promulgação da Constituição Federal como critério para reconhecer e homologar terras indígenas. O mesmo ocorreu com a lei dos agrotóxicos, que ampliou o poder do Ministério da Agricultura na liberação desses produtos.
Recentemente, Brito também desafiou o governo em uma votação significativa para a base, a lei que puniria fake news divulgadas por candidatos. Seu voto foi parte do resultado de 317 parlamentares que optaram por seguir uma linha independente em relação às orientações governamentais.
Fonte: @ NEO FEED
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