Comunicado: Em 2024, desembolso de R$ 4,8 bi até 2027 em dívidas financeiras quirografárias. Emissão de debêntures relevante no cronograma de pagamentos.
O Grupo Casas Bahia comunicou ontem que o Juízo da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo aprovou o Plano de Recuperação Extrajudicial (RE) proposto pela empresa, rejeitando as contestações ao Plano de RE feitas pela Opea e Pentágono. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia ressalta que, com a aprovação, a reestruturação de suas dívidas financeiras quirografárias provenientes das debêntures e CCBs renegociadas pelo Plano de RE entra em vigor e passa a ser vinculante para todos os credores financeiros.
A homologação do Plano de Recuperação Extrajudicial (RE) representa um marco importante para o Grupo Casas Bahia, permitindo a consolidação de suas finanças e o fortalecimento de sua posição no mercado. A empresa demonstra comprometimento com a superação dos desafios enfrentados, buscando a estabilidade por meio de um Plano de RE estruturado e viável a longo prazo.
Plano de Recuperação Extrajudicial: Estratégias Financeiras em Destaque
A implementação do Plano de Recuperação Extrajudicial tem sido um fato relevante para muitas empresas que buscam reestruturar suas dívidas financeiras quirografárias. Um cronograma de pagamentos bem estruturado, como o estabelecido no Plano de RE, pode fazer toda a diferença no processo de recuperação.
No caso específico da empresa em questão, o impacto positivo do Plano de RE é evidente. Com uma carência de 24 meses para o pagamento de juros e 30 meses para o pagamento do principal, o prazo total de amortização de 78 meses traz estabilidade e previsibilidade ao serviço da dívida financeira.
O cenário financeiro para os próximos anos também sofreu alterações significativas. Anteriormente, a projeção de desembolso de caixa até 2027 era de R$ 4,8 bilhões. No entanto, após o reperfilamento promovido pelo Plano de RE, essa previsão foi reduzida para R$ 500 milhões, aliviando a pressão financeira sobre a empresa.
Além disso, a empresa está seguindo à risca as diretrizes do Plano de RE. Como parte desse compromisso, está programada a 10ª emissão de debêntures, que substituirá as dívidas financeiras quirografárias sujeitas e novadas pelo Plano de Recuperação Extrajudicial.
Em resumo, a empresa está trilhando um caminho sólido rumo à recuperação financeira, graças ao Plano de Recuperação Extrajudicial. A combinação de um cronograma de pagamentos bem estruturado, a redução do desembolso de caixa e a emissão de debêntures são passos essenciais nesse processo de reestruturação.
Fonte: © CNN Brasil
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