Jogador de goleira rescinde amigavelmente contrato com Corinthians, se transferindo para Cruzeiro. História, títulos e qualidade marcam sua passagem. Luxemburgo, ex-jogador e comentarista, revela forma, física e tempos de desentendimentos. Novo clima, base e posição esperam-o na equipe cruzeirense. Vanderlei, idolatrado pegue a proposta, trocando o clube e a técnica, deixando o Corinthians como uma pejorativa memória.
Um dos ídolos mais queridos da história do Corinthians – considerado por muitos o maior de todos –, Cássio, finalizou sua trajetória no clube na última sexta-feira (17), com a confirmação da rescisão amigável de contrato.
Em sua passagem marcante pelo Corinthians, Cássio deixou seu nome gravado entre os maiores ícones da história do clube. Seu adeus emocionou a torcida, que sempre o considerará um dos nomes mais importantes da história alvinegra.
Ídolos do Corinthians: Maiores Nomes da História do Clube
Ele agora tem caminho aberto para assinar com o Cruzeiro, o que deve acontecer nas próximas horas. A despedida do camisa 12, após algumas falhas, críticas de parte da torcida e a ida para o banco de reservas, repete um filme que, no Timão, é mais comum do que parece: a de ídolos que saem do clube por baixo. Cássio é apenas mais um entre tantos nomes que marcaram época com a camisa alvinegra, mas que não tiveram um adeus dos mais prazerosos. Alguns, inclusive, foram até alvo de violência. O ESPN.com.br relembra abaixo dez casos emblemáticos:
Desentendimentos e Adeus: Ídolos do Corinthians
Gilmar Goleiro corintiano por dez anos, entre 1951 e 1961, período em que foi titular da seleção brasileira campeã do mundo em 1958, Gilmar dos Santos Neves criou uma idolatria no Timão, mas deixou o clube por desentendimentos com o presidente Wadih Helou. O cartola, na época, fazia críticas ao comportamento do goleiro, acusando-o de não se esforçar tanto como poderia. Assim, Gilmar deixou o clube para acertar com o Santos, onde ficou de 1962 a 1969. Idolatrado na Vila Belmiro, ficou mais conhecido como o ‘Gilmar do Santos’.
Ídolos Marcantes: História do Corinthians
Luizinho, apontado como um dos maiores nomes de toda a história do Corinthians, o ‘Pequeno Polegar’ defendeu o clube entre 1948 e 1962. Só saiu por conta de desentendimentos com o técnico Sylvio Pirillo, em negócio que o levou até o Juventus-SP. Para sorte dos corintianos, o atleta retornou três anos depois e permaneceu até 1967, mas já sem ostentar a mesma forma física da primeira passagem.
Ídolos e Títulos: Passagem de Rivellino pelo Corinthians
Rivellino, campeão do mundo com o Brasil em 1970, o ‘Reizinho’ do Parque São Jorge é um dos maiores jogadores revelados pelo Corinthians, mas terminou sua história sem nunca ter conquistado um título na equipe principal. Esse foi, aliás, o motivo de seu adeus. Após a perda do Campeonato Paulista de 1974 para o Palmeiras, Rivellino passou a ser taxado de maneira pejorativa, então aceitou uma proposta para atuar pelo Fluminense, onde fez parte da ‘Máquina Tricolor’ que conquistou os títulos cariocas em 1975 e 1976.
Neto e Ronaldo Giovanelli: Ídolos do Corinthians
Neto, craque do primeiro título brasileiro do Corinthians, em 1990, foi um grande xodó da torcida por sua qualidade técnica e seu temperamento. Esse segundo, porém, rendeu problemas com o técnico Mário Sérgio. Após desentendimentos com o ex-jogador, no segundo semestre de 1993, o camisa 10 deixou o Timão para jogar no Millonarios, da Colômbia. Neto chegou a retornar ao clube em 1997, mas sem impressionar como na passagem anterior. Ronaldo Giovanelli, revelado na base do Corinthians em 1987, assumiu a posição de goleiro titular rapidamente e não perdeu a posição até a chegada de Vanderlei Luxemburgo, no começo de 1998. Sem clima para continuar no Timão, Ronaldo optou por trocar o clube pelo Fluminense. O ex-goleiro, hoje comentarista da TV Bandeirantes, até hoje lamenta a maneira como a saída foi conduzida na época.
Fonte: @ ESPN
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