Ernesto Pousada observa transição gradual dos combustíveis fósseis no Brasil, enquanto empresa intensifica investimentos em energia renovável.
Em um cenário de transição energética, a empresa de energia Vibra (VBBR3) destaca a persistência dos combustíveis fósseis na matriz energética brasileira, apesar dos esforços voltados para fontes mais limpas e renováveis.
A consciência da necessidade de reduzir a dependência de combustíveis não renováveis como os combustíveis fósseis impulsiona a busca por alternativas sustentáveis e ecologicamente corretas, visando um futuro mais verde e menos poluente.
Investidas em energia e matriz energética: desafios e perspectivas com combustíveis fósseis
Ao IM Business, Ernesto Pousada compartilha a visão da empresa diante da demanda por fontes renováveis, destacando a importância contínua dos combustíveis fósseis no mercado brasileiro. Ele ressalta a realidade do país em desenvolvimento e a necessidade de equilibrar diferentes necessidades. A instabilidade global, como a guerra na Ucrânia, também influencia na velocidade da transição energética, levando países europeus a repensar suas estratégias e preocupar-se com a segurança energética.
Para Pousada, a Vibra está comprometida em atender às demandas dos clientes, tanto por fontes tradicionais quanto renováveis, reconhecendo a atual necessidade global por combustíveis fósseis. Ele vislumbra uma transição gradual na matriz energética brasileira devido à disponibilidade de fontes renováveis, como o etanol, em contraste com nações mais industrializadas que dependem majoritariamente de diesel e gasolina.
Combustíveis fósseis e a necessidade por inovação em combustível de aviação sustentável
Mesmo com o foco em combustíveis fósseis e renováveis, a empresa, em parceria com a Suzano e a Galf, anunciou um programa de inovação para combustível de aviação sustentável, durante o Web Summit Rio. Essa nova iniciativa reflete o interesse em novas soluções para a descarbonização do setor. Os detalhes da parceria e os impactos esperados ainda estão em fase inicial de definição, mas a expectativa é de avanços significativos até 2024.
A contribuição de cada empresa e o modelo de negócio serão discutidos ao longo das próximas etapas do projeto, que envolvem pesquisas técnicas e estratégicas. A linha de querosene para aviação representou 10% da receita bruta da empresa em 2023, evidenciando a importância desse mercado para a companhia.
Legislação e redução de emissões: um desafio para o setor de aviação
Em março deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Lei que tem o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa pelas companhias aéreas. Essa medida estabelece metas progressivas de redução, culminando em uma redução de 10% das emissões até 2037. Esse desafio legislativo reflete a crescente pressão por soluções mais sustentáveis no setor da aviação, impulsionando investimentos em alternativas como o combustível de aviação sustentável.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo