Influenciador fala sobre matrícula em Engenharia no Instituto Federal por cotas raciais, exigindo conhecimento prévio.
O ex-participante do BBB Matteus Amaral revelou que a sua autodeclaração como ‘preto/pardo’ na inscrição para o curso de Engenharia Agrícola no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAr), em 2014, foi realizada por um terceiro. Ele afirmou que a autodeclaração foi feita de forma equivocada, gerando polêmica nas redes sociais.
Após a repercussão, Matteus Amaral esclareceu que a matrícula no curso foi feita com base na autodeclaração anterior, mas que está disposto a rever essa questão. A polêmica levantou debates sobre a importância da autodeclaração e a necessidade de garantir a veracidade das informações prestadas no momento do ingresso em instituições de ensino.
Autodeclaração e Ingresso em Curso de Engenharia no Instituto Federal
Ele mencionou que ‘a matrícula foi efetuada por outra pessoa, que errou ao escolher a modalidade de cotas étnico-raciais sem meu consentimento ou conhecimento prévio’. No final da tarde de sexta-feira, 14, o ex-participante do BBB compartilhou uma declaração oficial sobre o incidente nas plataformas de mídia social. Além de negar sua participação na inscrição, Matteus também ‘pediu desculpas’ e lamentou ‘qualquer sugestão de que teria tentado se beneficiar indevidamente dessa política, o que nunca foi sua intenção’.
O caso se tornou viral nas redes sociais após a divulgação de uma foto da inscrição de Matteus Amaral, vice-campeão do BBB24, como ‘preto’ para entrar no curso de Engenharia Agrícola no IFFar. A instituição confirmou a admissão de Matteus através do sistema de cotas raciais e explicou que, naquela época [2014], a única exigência para a inscrição em vagas reservadas para pessoas negras (pretas, pardas) e indígenas era a autodeclaração. Não houve denúncias contra Matteus naquela ocasião.
O IFFar esclareceu que a política de cotas foi refinada ao longo do tempo, especialmente devido a denúncias de possíveis fraudes em várias instituições. Desde 2022, a faculdade implementou mecanismos de heteroidentificação nas seleções dos estudantes.
Em uma declaração completa, Matteus Amaral afirmou: ‘Recentemente, surgiram informações de que, em 2014, fui inscrito no curso de Engenharia Agrícola no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha sob a modalidade de cotas para pessoas negras. Esta nota tem como objetivo esclarecer as circunstâncias dessa inscrição e expressar a minha posição a respeito. A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cotas étnico-raciais sem meu consentimento ou conhecimento prévio. Entendo a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil. Por isso, lamento profundamente qualquer impressão de que teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção.’
Fonte: @ Nos
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