Defesa de Miguel Gutierrez reiterou que ele está em sua residência e chamou delações de mentirosas.
Uma nova versão do conteúdo original revela que o ex-CEO da empresa Magazine Luiza, Pedro Santos, foi libertado depois de ter sido detido em Lisboa, capital de Portugal, na quarta-feira (26), durante a Operação Transparência, da Polícia Civil.
Além disso, o ex-presidente da companhia Ponto Frio, Luiz Oliveira, também foi alvo da investigação, mas foi liberado logo em seguida, sem acusações formais.
Ex-CEO Miguel Gutierrez tem nome incluído na lista vermelha da Interpol
Ele teve seu nome incluído na lista vermelha de procurados pela Interpol após o mandado não ser cumprido uma vez que o ex-CEO estava fora do país. Em nota, a defesa de Gutierrez informou que o executivo está neste sábado (29) em sua residência na capital espanhola, no mesmo endereço comunicado em 2023 às autoridades espanholas e brasileiras. Segundo o comunicado, ele ‘sempre esteve à disposição dos diversos órgãos interessados nas investigações em curso’.
Defesa de ex-CEO reitera colaboração com autoridades
Na véspera, declarou a defesa, o executivo compareceu à polícia de forma espontânea para prestar esclarecimentos sobre a investigação e, agora, poderá exercer sua defesa frente às acusações que, segundo a nota, seriam originadas por ‘delações mentirosas em relação a ele’. A defesa reitera ainda que Miguel jamais participou ou teve conhecimento de qualquer fraude e que vem colaborando com as autoridades, prestando os esclarecimentos devidos nos foros próprios, manifestando uma vez mais sua absoluta confiança nas autoridades brasileiras e internacionais.
Acusações de crimes financeiros envolvem ex-CEO das Lojas Americanas
As acusações contra o ex-CEO da Americanas envolvem crimes de uso de informação privilegiada, manipulação de mercado e associação criminosa. Além disso, Gutierrez também é acusado de lavagem de dinheiro, que continua em curso, devido a ‘ocultação patrimonial’ ao tirar o dinheiro do país. Uma das transações teria envolvido o envio de US$ 1,5 milhão para uma empresa sediada em Nassau, nas Bahamas. Gutierrez teria se desfeito de bens como imóveis e veículos e enviado o dinheiro ao exterior, em offshores sediadas em paraísos fiscais, antes de sair do país, afirmou a Folha de S.Paulo, com base em informações da Polícia Federal.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo