Acionistas aprovam incorporação da Enauta pela 3R. Composição do conselho, justificação e sinergias financeiras e comerciais são pontos-chave na aprovação regulatória.
Os acionistas da 3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3) aprovaram, em reuniões distintas, a fusão das ações da Enauta pela 3R Petroleum e uma nova configuração do conselho de administração a ser designado após a fusão. Como consequência, a fusão entre as empresas agora está apenas condicionada ao cumprimento dos protocolos de justificação.
Após a fusão das empresas, haverá uma combinação de forças e estratégias para impulsionar o crescimento no setor. A incorporação das ações da Enauta pela 3R Petroleum representa um passo significativo rumo a uma maior sinergia e eficiência operacional. A nova composição do conselho de administração reflete a visão de uma gestão unificada e alinhada com os objetivos de crescimento e sustentabilidade a longo prazo.
Plano de Fusão entre Enauta e 3R: Sinergias e Posicionamento Estratégico
A fusão entre Enauta e 3R está em andamento, com os acionistas da Enauta prestes a receber 0,809225 ações da 3R para cada ação da Enauta que possuírem. Essa incorporação está sendo vista como uma transação estratégica que promete trazer benefícios significativos para ambas as partes envolvidas. O JPMorgan destacou que a transação foi aprovada conforme esperado, e os analistas estão otimistas em relação às sinergias financeiras e comerciais que surgirão dessa fusão.
A nova empresa resultante da fusão nasce com uma forte posição no cenário de consolidação do mercado. O banco reitera sua classificação overweight para 3R, indicando uma exposição acima da média do mercado, e estabelece um preço-alvo de R$ 60. A aprovação final agora depende da aprovação regulatória, incluindo a avaliação da autoridade antitruste CADE. O BBI acredita que esse processo deve ser relativamente simples, considerando que a fusão não representa uma concentração significativa no mercado.
Para o Bradesco BBI, a combinação entre Enauta e 3R abrirá portas para a criação de uma empresa diversificada, com um nível adequado de alavancagem e diversas oportunidades de crescimento. A nova entidade busca se posicionar como uma história de valor híbrido, focada em recompensar os acionistas ao longo de sua jornada de expansão.
O Santander, por sua vez, prevê que a fusão seja concluída em um prazo de 30 a 60 dias, sujeita ao cumprimento de certas condições e ao direito de retirada da Enauta. Após a conclusão dessas etapas, os conselhos de administração das empresas se reunirão para validar o processo, confirmar a quantidade final de ações a serem distribuídas aos acionistas e definir a data de fechamento da transação. Embora haja divergências nas estratégias dos acionistas, o Santander acredita que o potencial de valorização a longo prazo é atrativo para muitos investidores.
A nova empresa promete um forte rendimento de fluxo de caixa (FCF) de 45%, mesmo com investimentos adicionais em projetos como Papa-Terra, Oliva e Atlanta. O Santander destaca que esse rendimento robusto pode compensar os riscos associados ao investimento. Com recomendação de compra para 3R e Enauta, o banco estabelece um preço-alvo de R$ 48 e R$ 39, respectivamente, reforçando a confiança no potencial de valorização dessas ações.
Fonte: @ Info Money
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