Não há intenção de abrir mão das marcas e termos no negócio de combinação, estilo Raia Drogasil, conselho de administração, e estrutura de participação acionária.
A suposta fusão planejada entre Petz e Cobasi, divulgada na última sexta-feira (19), destaca-se como uma integração estratégica no mercado de produtos para animais de estimação.
Essa união entre as duas gigantes do segmento promete trazer inovação e diversificação de produtos para os consumidores, fortalecendo ainda mais a presença dessas marcas no mercado nacional de pets.
Fusão de negócios no estilo Raia Drogasil
Sergio Zimerman, CEO da Petz, expressou durante uma teleconferência a intenção de realizar uma fusão ao estilo Raia Drogasil, onde as marcas envolvidas mantêm sua identidade. A proposta é que a Raia continue sendo Raia e a Drogasil, sendo Drogasil, preservando a integridade e o reconhecimento de ambas as empresas nesse processo de combinação de negócios.
Atualmente, o conselho de administração da Petz é liderado por Claudio Roberto Ely, executivo que desempenhou um papel fundamental na estruturação da fusão Raia Drogasil em 2011. Zimerman destaca a contribuição de Ely para o sucesso do negócio e sua participação ativa na construção da empresa unificada resultante desta união de empresas.
A previsão é que Ely passe o bastão para Zimerman após a conclusão da fusão. O CEO da Petz será indicado para a presidência do conselho da nova companhia, enquanto o cargo de CEO será ocupado por Paulo Nassar, presidente da Cobasi. A família detentora de 89,5% da Cobasi terá uma participação significativa na estrutura acionária combinada.
Em relação à participação acionária após a fusão, Sergio Zimerman, fundador da Petz, terá 14,9% na nova empresa, reduzindo sua participação de 29,7% na Petz. Os acionistas da Cobasi deterão 50% da participação, enquanto o free float, que engloba as ações em livre circulação, passará de 70,3% na Petz para 35,1% na empresa resultante da fusão.
Questionado sobre a possibilidade de fechamento de capital após a fusão, Zimerman descartou essa hipótese, afirmando que a Cobasi tem interesse em manter sua condição de companhia aberta. Quanto às sinergias do negócio, o CEO mencionou que é cedo para quantificá-las, já que a transação avançou nas questões de governança e troca de relações.
Zimerman espera que a transação receba a aprovação do Cade dentro do prazo habitual e não prevê entraves regulatórios significativos. Ele se mostrou otimista em relação à concentração de mercado, indicando que a presença das empresas em diferentes categorias pode reduzir a necessidade de remédios amargos.
Fonte: @ Info Money
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