Empresas cosméticas pagarão R$ 10 mil por práticas abusivas e exposição vexatória de funcionários.
Via @portalmigalhas | Duas companhias do ramo de beleza pagarão indenização de R$ 10 mil por danos morais a uma supervisora que afirmou ter sido vítima de práticas abusivas de administração. A funcionária relatou que a gestão estressante envolvia a exposição constrangedora das metas e o uso de fantasias em encontros.
A colaboradora ainda mencionou que se sentia desconfortável com os trajes exigidos nas reuniões e a pressão para adotar disfarces para agradar a diretoria. A decisão judicial ressaltou a importância de um ambiente de trabalho saudável e respeitoso, sem imposições que firam a dignidade dos colaboradores.
Fantasias: Práticas Abusivas e Gestão Estressante
A decisão proferida pela 6ª turma do TRT da 3ª região revelou a existência de práticas abusivas por parte da liderança de uma empresa. Através de provas contundentes, ficou evidenciado que a imposição de metas e a exposição dos resultados em rankings coloridos eram métodos de gestão estressante adotados pela empresa.
Vestimentas e Disfarces: Exposição Vexatória e Resultados de Rankings
Uma testemunha corajosa confirmou as alegações, descrevendo como os funcionários eram humilhados durante reuniões trimestrais. O destaque em vermelho para aqueles que não atingiam as metas, somado às expressões ofensivas proferidas, criava um ambiente de exposição vexatória.
Funcionários e Trajes: Expressões Ofensivas e Resultados de Rankings
Além disso, a imposição do uso de fantasias era uma prática recorrente. Os funcionários eram obrigados a vestir trajes específicos, escolhidos pelo gerente de vendas, com o intuito de estimular as vendas. Essa exigência, além de constrangedora, era uma clara violação dos direitos dos trabalhadores.
Gestão Estressante e Resultados de Rankings: Fantasias e Expressões Ofensivas
A representante das empresas confirmou a realização das reuniões trimestrais, onde os resultados eram apresentados de forma pública. No entanto, alegou desconhecer as situações de exposição negativa. O juízo da vara do Trabalho de Ponte Nova/MG considerou que a conduta ultrapassava os limites do poder diretivo, configurando abuso.
Práticas Abusivas e Fantasias: Exposição Vexatória e Resultados de Rankings
A sentença reconheceu a exposição pública indevida e outras violações aos direitos da trabalhadora, incluindo a imposição do uso de fantasias. As empresas recorreram, alegando que a gerente nunca fora tratada de forma vexatória. No entanto, o desembargador relator enfatizou que as práticas adotadas configuravam abuso.
Funcionários e Trajes: Fantasias e Práticas Abusivas
O magistrado destacou a cobrança de metas, a exposição em rankings coloridos, as humilhações e a obrigatoriedade do uso de fantasias como práticas inadequadas. Assim, o Tribunal manteve a condenação, determinando o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil.
Fonte: © Direto News
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