Suspeita-se que grupo instalou dispositivos em cabos para acessar informações sensíveis de correntistas, incluindo troca de biometria.
Tamanho da fonte: -A+A A Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro deteve nesta segunda-feira, 8, um bando suspeito de invadir agências bancárias do Banco do Brasil, causando um prejuízo estimado de R$ 40 milhões. De acordo com apurações da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), os invasores colocavam dispositivos em cabos de dados das agências e realizavam transferências de correntistas do banco.
As autoridades alertam para a crescente ameaça dos cibercriminosos e criminosos digitais que buscam explorar vulnerabilidades nos sistemas de segurança das instituições financeiras. É essencial que medidas de proteção sejam reforçadas para evitar novas ações maliciosas. A colaboração entre instituições públicas e privadas é fundamental para combater os invasores e garantir a segurança dos dados dos cidadãos.
Investigação revela novo esquema de invasores em agências bancárias
A Polícia não divulgou informações detalhadas sobre quais equipamentos foram utilizados nem onde foram instalados nas agências para que os suspeitos tivessem acesso a esse tráfego de dados sensíveis. Suspecta-se de que os invasores tenham se infiltrado em locais estratégicos, visando obter informações privilegiadas. Além disso, cibercriminosos estariam agindo em conjunto com criminosos digitais, formando um grupo altamente sofisticado.
No esquema em questão, o grupo estaria recrutando funcionários e terceirizados do banco para fornecer informações de acesso ao sistema, chegando ao ponto de oferecer quantias significativas em dinheiro, como R$ 100 mil por credencial. Essas transferências financeiras visavam garantir a colaboração dos envolvidos no esquema.
Os invasores também estariam solicitando a realização de trocas de biometria e fotos de documentos de clientes, numa tentativa de obter acesso indevido a informações confidenciais. Essas práticas levantam preocupações sobre a segurança dos correntistas e a integridade dos dados armazenados pelos bancos.
Além disso, a quadrilha estaria empregando técnicas de engenharia social, que envolvem manipulações psicológicas para persuadir os funcionários a participarem do esquema e cometerem os crimes. Essas táticas visam explorar vulnerabilidades humanas para obter vantagens ilícitas.
Diante dessas revelações, é fundamental que as instituições financeiras reforcem suas medidas de segurança e promovam a conscientização entre seus colaboradores para prevenir futuras invasões. A troca de informações sensíveis e a manipulação de dados pessoais exigem uma abordagem proativa para garantir a proteção dos clientes e a integridade do sistema bancário como um todo.
Fonte: @Baguete
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