Produto de investimento – Notas Estruturadas – DIE: Produto não evoluiu em 10 anos no mercado devido a questões de rentabilidade e risco de crédito.
Olá, prezados leitores. Recentemente, tive a oportunidade de ler o excelente artigo publicado pela equipe do Valor Investe, liderada pela renomada Nathália Larghi e o experiente Marcelo d´Agosto (confira o conteúdo completo aqui). O texto aborda a trajetória de evolução do COE como alternativa de investimento durante sua uma década de atuação no mercado financeiro.
Além disso, a matéria faz uma análise detalhada sobre a performance dos Certificados de Operações Estruturadas ao longo do tempo e destaca os principais pontos a serem considerados pelos investidores interessados nessa modalidade. Em meio a um cenário econômico desafiador, o COE tem se destacado como uma opção cada vez mais procurada por quem busca diversificar sua carteira de investimentos de forma estratégica e segura. Vale a pena ficar de olho nessa tendência em ascensão.
COE: Certificado de Operações Estruturadas
Inspirado por este artigo, decidi trazer para vocês este tema, de uma maneira que complementa o artigo dos colegas mencionados anteriormente. Vamos lá? A sigla COE significa Certificado de Operações Estruturadas e essa forma de investimento é baseada nas Notas Estruturadas (Structured Notes), que são bastante populares nos Estados Unidos e na Europa.
COE: Uma opção de Investimento Estruturado
O COE se configura como uma emissão de crédito feita por uma instituição financeira, devidamente registrada na CETIP, e nada mais é do que uma carteira de investimento montada por essa instituição repleta de derivativos (como termos, opções de compra e venda) que sustentam a tese de investimento do produto – esses derivativos serão responsáveis por entregar a performance prometida. O grande apelo desses instrumentos está na garantia de um valor mínimo em uma data futura, com a possibilidade de lucro caso a estratégia do COE seja bem-sucedida.
COE vs Notas Estruturadas: Uma Comparação
Essa estratégia, na grande maioria das vezes, é baseada em um ativo subjacente conhecido e popular, como o dólar, ouro, índices de ações (como o Ibovespa ou S&P 500) ou ações de empresas famosas como Apple, Tesla, entre outras. Recentemente, COEs baseados em mais de um ativo também foram disponibilizados no mercado.
O Papel da Instituição Financeira e da Emissão de Crédito
Os COEs são tributados pela tabela regressiva da renda fixa, pagando 22,5% de IR para investimentos até 180 dias corridos, com a alíquota reduzida para 15% a partir de 721 dias de investimento. Não há come-cotas. A responsabilidade pelo recolhimento do imposto é da instituição financeira emissora do COE, garantindo que o investidor receba o dinheiro líquido de impostos.
COE e Valor Nominal: Protegido ou em Risco?
Existem duas modalidades de COE: valor nominal protegido e valor nominal em risco. Na primeira, o investidor tem a segurança de receber todo o capital investido, sem necessariamente ser corrigido. Já na segunda, há a possibilidade de perda, limitada ao próprio capital investido.
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Fonte: @ Valor Invest Globo
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