Estado tem 54 casos da doença, com 4 mortes confirmadas após aumento de casos suspeitos. Lacen realiza testes de biologia molecular e diagnóstico sorológico em pacientes suspeitos.
O Instituto Central (InstitutoCen) de São Paulo investiga mais de 800 amostras de casos suspeitos de leptospirose. Em comunicado, a Secretaria de Saúde do estado ressaltou que monitora o crescimento de casos suspeitos relacionados às enchentes e, por conseguinte, ao aumento da exposição da população à leptospirose.
A doença infecciosa da leptospirose é uma condição grave que requer atenção especial. Os casos de leptospirose têm aumentado significativamente, evidenciando a urgência de medidas preventivas para conter a propagação da doença aguda.
Laboratório e Diagnóstico de Leptospirose
No que diz respeito ao diagnóstico da leptospirose, o Laboratório Central do Estado (Lacen) disponibiliza dois tipos de testes: o teste de biologia molecular, também conhecido como RT-PCR, e o teste diagnóstico sorológico. O RT-PCR é capaz de identificar a presença da bactéria no organismo do paciente e é recomendado para a análise de amostras coletadas nos primeiros dias de sintomas. Amostras de pacientes com até sete dias de sintomas podem ser examinadas por esse método. Por outro lado, o diagnóstico sorológico detecta os anticorpos produzidos pelo organismo em resposta à infecção causada pela bactéria Leptospira. Esse exame é indicado para amostras de pacientes que manifestam sintomas há sete dias ou mais.
Aumento de Casos de Leptospirose
Os exames estão disponíveis para todos os pacientes considerados suspeitos de leptospirose e que tiveram exposição às enchentes. O Lacen recebe amostras das 7h às 19h para análise. Até a última quinta-feira (23), o Rio Grande do Sul havia registrado 1.072 notificações de leptospirose, com 54 casos confirmados da doença, além de quatro mortes confirmadas e outras quatro em investigação.
Doença Infecciosa e Sintomas da Leptospirose
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida por exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, principalmente ratos. O contágio pode ocorrer por lesões na pele ou mesmo em pele íntegra, se em contato prolongado com água contaminada. A infecção também pode se dar por meio das mucosas. O período de incubação da leptospirose varia de um a 30 dias, e os sintomas incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (especialmente na panturrilha) e calafrios.
Ao apresentar sintomas, é aconselhável procurar assistência médica e relatar qualquer exposição de risco. O uso de antibióticos, conforme prescrição médica, é recomendado em qualquer fase da doença, sendo mais eficaz quando iniciado na primeira semana dos sintomas. ‘Não é necessário aguardar o resultado do teste laboratorial para iniciar o tratamento’, ressaltou a secretaria de saúde.
Fonte: @ Agencia Brasil
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