Para o presidente, juros elevados não combinam com inflação baixa.
O presidente Jair Bolsonaro expressou sua opinião nesta quarta-feira (19) sobre a atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em relação às medidas econômicas adotadas. Bolsonaro afirmou que é fundamental que o Banco Central mantenha a estabilidade financeira do país.
Em resposta às críticas, o presidente do BC reiterou que as decisões tomadas visam garantir a solidez da economia brasileira a longo prazo. Campos Neto destacou a importância do papel do Banco Central na manutenção do equilíbrio econômico e na promoção do desenvolvimento sustentável do país.
Discussão sobre o Banco Central e o Presidente do Brasil
Em uma recente entrevista à Rádio CBN, foi discutida a relação entre o presidente do Brasil e o Banco Central. O entrevistado levantou questões sobre a proximidade do presidente do banco com a oposição, sugerindo que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, possa ter mais influência sobre o BC do que o próprio governo. Ele expressou preocupações sobre a falta de autonomia do presidente do BC e sua suposta inclinação política.
Durante a entrevista, o presidente mencionou que o atual presidente do Banco Central não demonstra capacidade de agir de forma independente e parece ter um viés político. Ele afirmou que o presidente do BC parece mais interessado em prejudicar do que em ajudar o país. Essas declarações levantaram debates sobre a atuação do BC e a importância da autonomia da instituição.
O presidente também comparou o atual presidente do BC, Roberto Campos, com o ex-presidente Henrique Meirelles, destacando a diferença de autonomia entre os dois. Ele questionou se Campos realmente tem mais liberdade de atuação do que Meirelles durante seu mandato. Essas comparações ressaltam a importância da independência do Banco Central na condução da política monetária do país.
Além disso, o presidente mencionou a influência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre o presidente do BC, citando um evento em que Campos foi homenageado pelo governo paulista. Essa relação levantou questionamentos sobre possíveis interferências políticas na atuação do Banco Central e a necessidade de garantir a autonomia da instituição.
O presidente também abordou a questão das taxas de juros no Brasil, criticando a taxa atual como sendo proibitiva para investimentos no setor produtivo. Ele ressaltou a importância de reduzir os juros para níveis compatíveis com a inflação controlada do país. Essas declarações refletem a preocupação com a política monetária e seu impacto no desenvolvimento econômico.
Em relação às taxações e desonerações, o presidente apontou contradições no cenário político atual, destacando a diferença de tratamento entre pequenos e grandes importadores. Ele criticou a proposta de taxar pequenas importações, enquanto setores com altos lucros são beneficiados com desonerações. Essas críticas ressaltam a necessidade de políticas econômicas mais equitativas e justas para promover o desenvolvimento sustentável do país.
Fonte: @ Agencia Brasil
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