Depoimento solicitado pela defesa de Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Nesta terça-feira, 18, o juiz João da Silva, da Suprema Corte, permitiu a oitiva de Carlos Eduardo e Capitão Miguel, suspeitos de envolvimento no caso da ativista Marielle Vargas, perante a Comissão de Ética do Senado Federal. Ambos permanecem sob custódia e serão interrogados virtualmente pelo comitê.
Na próxima semana, o magistrado Pedro Alves, do STJ, determinou a condução coercitiva de Joãozinho e Mariazinha, acusados no desaparecimento da defensora dos direitos humanos Marielle Silva, para prestarem esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito. A oitiva dos investigados será realizada de forma remota, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos.
Investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco
A oitiva solicitada pela defesa de Chiquinho Brazão, um dos investigados como mandante do crime que chocou o país, está gerando grande expectativa. O parlamentar, que enfrenta um processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara, busca esclarecimentos sobre o inquérito da Polícia Federal que embasou a denúncia contra ele.
O ministro Alexandre Moraes autorizou a oitiva de Élcio Queiroz e do major da PM, nomes que têm conexão direta com o caso. A próxima terça-feira, 18, marcará um momento crucial, com a 1ª turma do STF julgando a denúncia da PGR contra Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE/RJ, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, o assassinato da vereadora Marielle Franco foi encomendado pelos irmãos Brazão, com a participação de Barbosa, visando proteger interesses ligados a milícias e impedir a atuação política da vereadora. As defesas dos acusados refutam veementemente as acusações, alegando falta de provas concretas.
A busca por justiça no caso Marielle continua a mobilizar a opinião pública, que aguarda ansiosamente por desdobramentos que possam trazer luz sobre esse crime hediondo. O depoimento de Élcio, Major e outros envolvidos promete trazer novos elementos para a investigação, que se tornou um marco na luta contra a impunidade e a violência política no Brasil.
Fonte: © Migalhas
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