Ações devem ser adotadas em curto, médio e longo prazo: periódos definidos, epidêmicos bi-ênios 2024/2025, lacunas, conhecimento, financiamento, comunicação, mobilização social, implementação. Pactuações e estratégias em estados e municípios.
Profissionais da Saúde estão analisando medidas para o Plano de combate à dengue e outras arboviroses no Brasil. A importância de um bom Plano de ação é fundamental para garantir a segurança da população diante dessas doenças. A Saúde pública deve estar sempre em alerta para prevenir surtos e epidemias.
Neste contexto, é essencial que o Ministério da Saúde invista em estratégias de Preparação e Resposta eficientes. A luta contra as arboviroses, como a dengue, requer um trabalho contínuo e integrado entre as diferentes esferas de governo e a sociedade. A prevenção é a melhor forma de evitar uma Epidemia dessas doenças no país.
Saúde em Foco: Plano de Combate à Dengue
A importância da preparação e resposta em saúde para enfrentar arboviroses como a dengue não pode ser subestimada. O Ministério da Saúde destaca a necessidade de um plano abrangente que contemple vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços e controle vetorial. Além disso, é crucial identificar as lacunas de conhecimento para garantir o financiamento de pesquisas que contribuam para o combate efetivo dessa epidemia.
Durante o período epidêmico do biênio 2024/2025, a comunicação e a mobilização social desempenham papéis fundamentais na conscientização da população e na implementação de ações a curto, médio e longo prazo. A pactuação das estratégias com estados e municípios é essencial para garantir uma resposta coordenada e eficaz em todo o país.
Especialistas em arboviroses, gestores, pesquisadores e técnicos estaduais e municipais estão envolvidos nesse processo, juntamente com representantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A dengue, que apresenta um padrão sazonal, requer atenção constante, pois o risco de epidemia é mais elevado entre os meses de outubro a maio.
É fundamental ressaltar que os cuidados para combater essa doença devem ser mantidos ao longo de todo o ano, não se limitando apenas ao verão. É preciso estar alerta nos meses que antecedem o período das chuvas, a fim de prevenir a proliferação do mosquito transmissor.
No cenário atual, o Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que 24 estados e o Distrito Federal apresentam queda na incidência da dengue, enquanto o Maranhão e Mato Grosso mostram tendência de estabilidade de casos. O país registra um total de 4.797.362 casos prováveis de dengue este ano, com uma média de 2.362,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, incluindo 53.660 casos de dengue grave ou com sinal de alarme.
Os números de óbitos confirmados e em investigação também são preocupantes, com 2.576 casos fatais pela doença e 2.628 em análise. Diante desse cenário, a atuação conjunta e a implementação de medidas efetivas são fundamentais para controlar a propagação da dengue e proteger a saúde da população.
Fonte: @ Agencia Brasil
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