Ministro Moraes, do STF, recusou soltura do delegado defendido por advogados. Barbosa pode responder acusações livremente, sem ameaçando investigação sobre milícias e atos de oposição, na administração federal. (144 caracteres)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu hoje manter a prisão do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, que está sob investigação no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco. Moraes rejeitou o pedido de soltura feito pela defesa de Barbosa, garantindo que o processo siga em andamento.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, demonstra a seriedade e comprometimento com a justiça no Brasil. A atuação firme de Moraes evidencia a importância de garantir que as investigações prossigam de forma transparente e imparcial, assegurando a busca pela verdade e pela justiça no caso de Marielle Franco.
Ministro Moraes determina avaliação de saúde de Rivaldo Barbosa
De acordo com os advogados de Rivaldo Barbosa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pode considerar a possibilidade de responder às acusações em liberdade, uma vez que não representa riscos à investigação em curso. Apesar da manutenção da prisão, o ministro Moraes determinou que a administração do presídio federal de Brasília avalie o estado de saúde de Rivaldo e informe se há necessidade de atendimento médico especializado.
Além do delegado, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o deputado federal (União-RJ), Chiquinho Brazão, foram denunciados ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por homicídio e organização criminosa. Todos permanecem presos por determinação do Ministro Moraes, devido ao suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.
Segundo as investigações, o ex-chefe da Polícia Civil teria dado orientações, a mando dos irmãos Brazão, para a realização dos disparos contra Marielle e o motorista Anderson Gomes. A procuradoria argumenta que a vereadora foi executada visando proteger interesses econômicos de milícias e desencorajar atos de oposição política.
‘Foi Rivaldo quem orientou a todos a não executar o crime em trajeto que partisse ou seguisse para a Câmara Municipal, com o intuito de dissimular a motivação política do crime’, destaca a denúncia apresentada.
Após a denúncia, a defesa de Rivaldo Barbosa questionou a credibilidade dos depoimentos de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato, que apontou o delegado e os irmãos Brazão como participantes do crime. A decisão final sobre a permanência da prisão de Rivaldo Barbosa aguarda novos desdobramentos no processo em curso.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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