Ex-participante, 25, teve crise de choro por eliminação; refletindo sobre autoestima, mãe e narcisismo.
No domingo passado (14), Alane Dias, participante do BBB 24, saiu do programa em um paredão que determinava o finalista. Ao saber da eliminação, a ex-participante teve uma reação surpreendente: em meio a uma crise de choro, Alane se agrediu, dando socos na própria cabeça e repetindo frases como ‘sou terrível’, ‘minha família está zangada comigo’ e não mereço nada.
Esse tipo de comportamento autodestrutivo muitas vezes revela uma profunda dor emocional que pode ser trabalhada em terapia, especialmente com o auxílio de uma psicóloga especializada em Terapia Cognitivo Comportamental. As intervenções dessa profissional de psicologia visam ajudar o cliente a identificar pensamentos distorcidos e desenvolver habilidades para lidar com suas emoções de forma mais saudável e construtiva, promovendo assim uma melhor qualidade de vida e bem-estar emocional.
Psicóloga analisa a crise de choro da participante Alane do BBB
Durante o programa ao vivo, a crise de choro da participante Alane gerou uma série de debates entre o público. Especulações sobre sua autoestima e questionamentos sobre a relação com a mãe surgiram, levantando a possibilidade de um caso de narcisismo materno. Segundo Anne Crunfli, profissional de psicologia especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, a mãe narcisista busca elevar a si mesma diminuindo os outros, mantendo uma relação de dependência com a filha.
A mãe narcisista tende a ser egocêntrica, incapaz de demonstrar empatia e frequentemente compara a filha com terceiros para destacar sua suposta superioridade. Essa dinâmica pode resultar em uma relação tóxica e prejudicial para o autoconhecimento e autoestima da filha. A necessidade constante de ser o centro das atenções e a busca por validação podem gerar um ambiente de constante pressão e cobrança na relação mãe-filha.
A crise de choro de Alane ao ser eliminada do BBB 24 pode ser interpretada como uma reação emocional intensa, caracterizada por um descontrole temporário das emoções. A psicóloga destaca a importância de investigar crises semelhantes, considerando fatores como estresse agudo, exposição pública e possíveis transtornos psicológicos subjacentes.
Os sintomas de uma crise nervosa incluem agitação, taquicardia, sudorese, tremores e choro excessivo, entre outros. Embora esses sinais sejam alarmantes, é fundamental avaliar cada caso individualmente para determinar a origem da crise. Transtornos mentais como ansiedade generalizada, burnout ou transtorno do pânico podem manifestar-se de forma semelhante, exigindo uma abordagem terapêutica adequada.
Portanto, é essencial estar atento aos sinais emocionais e físicos que indicam um estado de crise e buscar apoio profissional quando necessário. A psicóloga ressalta a importância de uma avaliação cuidadosa para identificar as causas subjacentes e oferecer o suporte adequado para lidar com essas situações de forma saudável e construtiva.
Fonte: @ Minha Vida
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