A revogação do cargo na Comissão de Direito da Moda foi formalizada por meio de uma portaria assinada pelo presidente da seccional mineira.
Neste dia 24, a Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais removeu do cargo de presidência de um comitê a advogada Luana Otoni de Paula, após sua detenção pela Polícia Federal por agressão e injúria racial. O incidente aconteceu quando ela ofendeu um funcionário da empresa aérea Azul, chamando-o de ‘macaco, preto, cretino, babaca’ e o agrediu fisicamente no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.
Após o ocorrido, a advogada Luana Otoni de Paula enfrenta repercussões em sua carreira como profissional de advocacia. A situação levanta questões sobre a conduta ética esperada de uma advogada e como a sociedade e as instituições lidam com casos de discriminação e violência. A importância da conduta profissional e respeito mútuo no exercício da advocacia são temas que merecem reflexão e debate contínuo.
Advogada destituída do cargo na Comissão de Direito da Moda
A revogação do cargo de advogada na Comissão de Direito da Moda foi oficializada por meio de uma portaria assinada pelo presidente da seccional mineira, Sérgio Leonardo. A profissional de advocacia foi destituída de suas funções. O incidente teve lugar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, onde Luana se encontrava a caminho de Natal/RN para um voo programado para as 13h30 de domingo, dia 23.
Antes de embarcar, a advogada tropeçou e caiu, chamando a atenção de um funcionário da companhia aérea Azul, que percebeu sinais de embriaguez nela. Seguindo os procedimentos de segurança aérea, o gerente operacional recomendou que ela desembarcasse, garantindo que seria reacomodada em outro voo. Durante o processo de retirada de suas bagagens, ela protagonizou uma cena de agressão verbal e física contra o funcionário.
Outro membro da equipe, que tentou acalmar a situação, também foi alvo de ofensas por parte da advogada. A situação escalou a ponto da intervenção da Polícia Federal, que acabou por prender Otoni de Paula e levá-la para a base da Polícia Militar. A advogada enfrenta agora as consequências de suas ações, que resultaram na perda de seu cargo na Comissão de Direito da Moda.
Fonte: © Migalhas
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