PF prendeu, hoje, ministro do STF e fuzileiro naval.
Via @metropoles | A Polícia Federal deteve, hoje, dois indivíduos que estavam ameaçando a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A notícia foi divulgada pelo G1 e corroborada pela coluna Na Mira. As ordens de prisão preventiva foram executadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, sob solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
As autoridades identificaram os suspeitos e os colocaram presos por colocarem em risco a segurança da família do ministro. A ação rápida da Polícia Federal foi crucial para neutralizar a ameaça e garantir a proteção dos envolvidos. A sociedade espera que casos como esse sejam tratados com rigor para preservar a integridade e a tranquilidade de todos.
Ameaça à família do ministro do Supremo
A coluna investigou que um dos indivíduos detidos é o fuzileiro naval da Marinha Raul Fonseca de Oliveira, enquanto o outro é seu irmão. A Marinha está acompanhando a operação contra o segundo-sargento das Forças Armadas. Os delitos em questão são ameaça e perseguição (‘stalking’). Os suspeitos enviaram e-mails para os familiares do ministro por aproximadamente uma semana, descrevendo suas rotinas. Além da prisão preventiva, estão sendo executados cinco mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Novas ameaças a Moraes
Não é a primeira vez que o ministro e sua família enfrentam hostilidades e ameaças. Em julho do ano passado, Moraes e seus familiares teriam sido abordados e insultados por cidadãos brasileiros que os encontraram no aeroporto de Roma, na Itália. O filho do magistrado teria sido agredido com um tapa. Após examinar as evidências, a Polícia Federal concluiu, em março deste ano, que há ‘materialidade e autoria do crime de injúria’ cometido pelo empresário Roberto Mantovani Filho contra Alexandre Barci, filho do ministro Alexandre de Moraes.
Investigação das agressões
Um relatório da polícia italiana, divulgado em outubro do ano passado, revelou que Mantovani teria tocado ‘levemente’ nos óculos de Alexandre Barci. Os acusados pelas agressões são Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanata Bignotto. No entanto, a responsabilidade pelo crime de injúria recai apenas sobre Mantovani. O delegado de polícia federal Hiroshi Sakaki afirmou no relatório que, apesar das filmagens do Aeroporto Internacional de Roma mostrarem uma discussão entre os envolvidos, a falta de registros sonoros e a impossibilidade de realizar leitura labial são insuficientes para comprovar a materialidade do crime por parte de Andreia Munarão e Alex Zanatta Bignotto. A PF recomendou a responsabilização exclusiva de Roberto Mantovani Filho.
Fonte: © Direto News
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