Microplásticos em amostras de tecido peniano: sete tipos diferentes, possíveis efeitos na saúde devido a fragmentos de polímeros que se degradam quimicamente.
Cientistas descobriram microplásticos em órgãos genitais masculinos pela primeira vez, enquanto crescem as preocupações sobre a disseminação dessas pequenas partículas e seus potenciais impactos na saúde. Sete tipos distintos de microplásticos foram identificados em quatro das cinco amostras de tecido peniano coletadas de cinco homens diferentes, como parte de uma pesquisa divulgada na IJIR: Seu Jornal de Medicina Sexual na quarta-feira (19). Microplásticos são fragmentos de polímeros que podem variar de menos de 0,2 polegadas (5 milímetros) a 1/25.000 de polegada (1 micrômetro).
A presença de microplásticos nos órgãos genitais masculinos levanta questões sobre os possíveis impactos das partículas de plástico na saúde humana. Essas descobertas destacam a importância de investigar mais a fundo a origem e os efeitos dos microplásticos no corpo humano. A contaminação por microplásticos em tecidos biológicos é um tema emergente que requer atenção e estudos adicionais para compreender melhor os riscos associados a essas pequenas partículas de plástico.
Impacto dos Microplásticos na Saúde: Efeitos Possíveis e Descobertas Recentes
Qualquer coisa menor é considerada um nanoplástico, medido em bilionésimos de metro, formando-se a partir da degradação química ou desgaste físico de plásticos maiores em pedaços menores. A presença de microplásticos, partículas de plástico e polímeros em nosso ambiente está se tornando cada vez mais evidente, levantando preocupações sobre os possíveis efeitos na saúde.
Estudos recentes questionam: Quanto microplástico está presente nos alimentos que consumimos diariamente? A descoberta de microplásticos em alimentos contaminados, inclusive aqueles que podem alcançar o cérebro, levanta questões sobre os riscos associados a essas partículas minúsculas. Fatores sociais e ambientais podem aumentar o risco de problemas de saúde, como derrames, conforme indicado por pesquisas.
Especialistas alertam que essas pequenas partículas têm a capacidade de invadir células e tecidos, incluindo órgãos vitais, destacando a importância de entender melhor os efeitos dos microplásticos no corpo humano. O estudo liderado por Ranjith Ramasamy, especialista em urologia reprodutiva, revelou a presença de microplásticos no coração e no pênis de pacientes com disfunção erétil.
As análises realizadas em participantes do estudo, submetidos a cirurgias de implante peniano na Universidade de Miami, identificaram a presença de diferentes tipos de microplásticos, como tereftalato de polietileno (PET) e polipropileno (PP), nos tecidos penianos. Essas descobertas levantam a necessidade de mais pesquisas para investigar possíveis ligações entre os microplásticos e condições como a disfunção erétil.
Ramasamy ressalta a importância de identificar os possíveis impactos patológicos dos microplásticos e a necessidade de conscientização sobre a presença desses materiais nos órgãos humanos. O estudo destaca a urgência de pesquisas adicionais para compreender melhor os efeitos dos microplásticos na saúde humana e suas possíveis implicações.
Estudos anteriores demonstraram a presença significativa de partículas de plástico, reforçando a importância de limitar o consumo de água e alimentos armazenados em recipientes plásticos. A conscientização sobre os possíveis riscos à saúde associados aos microplásticos é fundamental para orientar práticas mais seguras de consumo.
O toxicologista Matthew J. Campen enfatiza a importância dessas descobertas, destacando a necessidade de compreender os potenciais impactos dos plásticos no corpo humano. A ubiquidade dos microplásticos nos órgãos humanos ressalta a urgência de mais pesquisas e ações para mitigar os riscos à saúde associados a essas partículas.
Fonte: © CNN Brasil
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