PF prende 3 suspeitos domingo ligados ao assassinato de Marielle Franco. Operação envolveu mandados de busca e apreensão e também investigações sobre os autores intelectuais do crime.
De acordo com a @folhadespaulo, a prisão dos três suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes ocorreu no último domingo (24) pela Polícia Federal.
Os acusados permanecerão em custódia da justiça enquanto as investigações continuam em andamento para descobrir a motivação por trás desse horrendo crime que chocou o país.
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Operação ‘Murder Inc.’ resulta em prisões de suspeitos de crime contra Marielle Franco
Os três detidos são o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil na cidade maravilhosa. O encarceramento acontece em conjunto com a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público Federal carioca. Além das ordens de prisão, a polícia realiza 12 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), todos no Rio. A prisão ocorre no domingo para pegar os suspeitos de surpresa, conforme as primeiras informações revelam.
Há indícios de que eles tentariam escapar. A ação conta ainda com o suporte da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os nomes envolvidos são suspeitos de serem os autores intelectuais dos crimes de homicídio, conforme a averiguação aponta. Também estão sob investigação os delitos de organização criminosa e obstrução de justiça.
Ministra Anielle Franco celebra prisões
A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), irmã de Marielle, celebrou as prisões. ‘Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos questionamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?’, disse emocionada. A ministra agradeceu a Polícia Federal, o governo federal e o Ministério Público, além do ministro Alexandre de Moraes, do STF, responsável pelas ordens de prisão.
Durante a semana, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou a homologação no STF da delação do ex-policial Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que tiraram a vida da parlamentar e do motorista. A delação foi crucial para as investigações avançarem e resultarem na prisão dos suspeitos de serem os mandantes desses violentos atos. Cristina Camargo Bruno Boghossian Fonte: @folhadespaulo
Fonte: © Direto News
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