Registros médicos de alunos da Universidade de Columbia contrariam Manifestantes Pro-Palestina. Ocorreram ocupações de prédios, autoridades envolveram policiais de alto escalão e prisões preventivas. Contravenção de invasão de terceiro grau debatida. Movimento estudantil de protesto documentou ferimentos e lesões em clínicas. Fabricantes de armas e outras empresas envolvidos. Pessoas presas.
Depois das prisões de manifestantes estudantes pró-Palestina que ocupavam um prédio da Universidade de Columbia no mês passado, o prefeito de Nova York, Eric Adams, e autoridades policiais de alto escalão afirmaram que ‘não houve feridos’, nem ‘confrontos violentos’ e que o uso da força foi mínimo. As prisões ocorreram durante uma ação para desocupar o prédio, que estava sendo ocupado em protesto contra o apoio da universidade a Israel.
Apesar das críticas, as detenções foram feitas de forma pacífica, sem registros de violência. O episódio levantou debates sobre liberdade de expressão e o direito de protesto, em meio a um cenário de crescente tensão política na região. O prefeito reiterou que as prisões foram necessárias para garantir a ordem pública, mas se comprometeu a investigar eventuais excessos. A comunidade estudantil aguarda ansiosamente por respostas sobre o ocorrido e espera que as autoridades ajam com transparência em relação ao processo de encarceramento dos manifestantes.
Prisões e Detenções Após Ocupação de Prédio na Universidade de Columbia
No tumulto que se seguiu à ocupação do Hamilton Hall em 30 de abril, pelo menos nove dos 46 manifestantes detidos sofreram ferimentos graves, conforme registros médicos e relatos compartilhados. Entre os ferimentos documentados estavam uma fratura de órbita ocular, concussões, entorses de tornozelo e cortes profundos.
Todos os manifestantes detidos foram acusados de invasão de terceiro grau, uma contravenção que desencadeou uma série de prisões preventivas. A presidente da Columbia, Minouche Shafik, foi alvo de intensos debates por chamar as autoridades para intervir após a ocupação, que fazia parte de um movimento de protesto estudantil em andamento.
Além das prisões na Columbia, outras universidades nos EUA também viram detenções de manifestantes envolvidos em protestos pró-Palestina e anti-Israel. Os relatos de ferimentos foram compartilhados com autoridades locais, incluindo o gabinete do prefeito e a polícia de Nova York, sem contestações até o momento.
Enquanto alguns manifestantes feridos foram levados a hospitais sob custódia policial, outros receberam cuidados de médicos voluntários após serem libertados. Christopher Holmes, estudante de pós-graduação, descreveu ter sido agredido por policiais durante a prisão, resultando em uma fratura na órbita ocular e concussão.
Os relatos de ferimentos levantaram questões sobre a conduta das autoridades e policiais de alto escalão envolvidos nas prisões. Enquanto o prefeito e a polícia defendem a ação como profissional, os manifestantes e suas testemunhas contestam a versão oficial dos eventos.
Com a pressão crescente para que a Columbia reveja suas relações com fabricantes de armas e empresas pró-Israel, o debate sobre as prisões e detenções continua a ganhar destaque. Os ferimentos documentados e os relatos dos manifestantes lançam luz sobre as complexidades das operações policiais em meio a protestos estudantis e movimentos de resistência.
Fonte: @ Agencia Brasil
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