CMED não realizará reajuste automático nos preços dos medicamentos. O teto fixado para aumento será calculado com base na variação do IPCA.
Na próxima segunda-feira, dia 1º de abril, está previsto um reajuste nos preços dos medicamentos, podendo chegar a até 4,5%, conforme estabelecido pelo teto fixado para este ano pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). É importante ressaltar que a variação não será uniforme para todos os produtos, podendo haver diferenças significativas entre eles. A medida, no entanto, não implica em aumento automático nos valores dos medicamentos.
Os consumidores devem ficar atentos aos possíveis impactos deste ajuste nos seus orçamentos. É recomendável pesquisar preços e buscar alternativas antes de realizar a compra dos medicamentos que necessitam. Lembrando que o reajuste não se aplica a todos os produtos da mesma forma, por isso é essencial analisar cada situação de maneira individualizada.
Novo Percentual de Reajuste para os Preços dos Remédios
‘O percentual não é apenas um aumento automático nos preços, mas sim uma definição clara do teto permitido de reajuste’, destaca a pasta responsável. Segundo o órgão interministerial, o percentual de ajuste estabelecido para este período é o menor desde o ano de 2020.
Como é Calculada a Taxa de Reajuste
Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde (MS), para chegar ao índice final, a CMED leva em consideração diversos fatores, tais como a inflação dos últimos 12 meses medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos que não são computados pela inflação – como as flutuações cambiais e as tarifas de energia elétrica – e a competitividade do mercado farmacêutico.
Esses indicadores são analisados de acordo com o cálculo estabelecido desde o ano de 2005. O índice para o reajuste dos preços dos medicamentos coincide com a variação do IPCA dos últimos 12 meses, registrando uma elevação de 4,5%, consoante os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
‘O Brasil hoje implementa uma política de regulação de preços que prioriza a proteção do cidadão, sempre determinando um teto fixado para o percentual de aumento, visando resguardar a população e coibir possíveis aumentos abusivos de preço’, afirmou Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do MS.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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