Investigação de esquema movimentando R$ 15 mi. Gui Polêmico e Chefin são alvo da Operação Sorte por falsas rifas online. Ação da Decon visa descreditar o negócio.
No Rio de Janeiro, a Polícia Civil realizou uma ação nesta quarta-feira (17/4) chamada Operação Sorte Grande, visando influenciadores de grande alcance que estavam promovendo rifas falsas nas redes sociais, movimentando cifras milionárias. De acordo com a Delegacia do Consumidor (Decon), os envolvidos divulgavam sorteios de prêmios que nunca chegavam às mãos dos ganhadores.
A situação traz à tona a importância de se verificar a veracidade das promoções realizadas por criadores de conteúdo e personalidades online. É essencial que os seguidores estejam atentos e questionem a legitimidade das ações promovidas pelos influenciadores em suas plataformas digitais. A transparência e a ética nas práticas dos influenciadores são fundamentais para manter a confiança e a credibilidade com o público, evitando situações prejudiciais para ambas as partes.
Operação de Busca e Apreensão contra Influenciadores por Falsas Rifas na Internet
Luiz Guilherme de Souza, conhecido como Gui Polêmico, Samuel Bastos de Almeida, o Almeida do Grau, e Nathanael Cauã Almeida de Souza, também conhecido como Chefin, se tornaram alvo de investigação policial devido à prática de promoção de rifas com prêmios em dinheiro, lotes de telefones celulares, veículos de luxo e até mesmo apartamentos. A operação policial, que deflagrou mandados de busca e apreensão, revelou que os influenciadores simulavam a entrega dos bens mais valiosos para comparsas, divulgando os vídeos em suas redes sociais.
A Identidade dos Influenciadores em Foco
Chefin, Gui Polêmico e Almeida do Grau são personalidades online conhecidas por suas atividades nas redes sociais. Gui Polêmico, com seus quase 5 milhões de seguidores no Instagram e 10 milhões no TikTok, ganhou destaque por compartilhar sua rotina ao lado da esposa, Paolla Santana, além de exibir um estilo de vida extravagante com bebidas caras, carros de luxo e uma mansão luxuosa. Para reforçar sua presença digital, ele mantém três perfis paralelos, sendo um deles dedicado a sorteios que deram início à investigação policial.
Chefin, o rapper do Rio de Janeiro, conquistou reconhecimento por sua música e lançou seu primeiro álbum em 2022, colaborando com diversos artistas renomados. Mesmo com quase 7 milhões de seguidores no Instagram e no TikTok, ele mantém uma postura mais reservada em suas redes sociais, mostrando seu dia a dia profissional e exibindo sinais de sucesso, como carros de luxo e correntes de ouro.
Almeida do Grau, apesar de menos popular que seus colegas investigados, ganhou notoriedade por sua paixão por motos e pela gravação de vídeos empinando esses veículos de luxo. Com um perfil menos ostensivo, ele compartilha momentos de adrenalina apostando rachas em carros de alto valor, como aqueles que podem atingir até R$ 700 mil, em companhia de figuras conhecidas, como o rapper Oruam, filho de Marcinho VP do Comando Vermelho.
Desdobramentos da Investigação sobre as Rifas Falsas dos Influenciadores
A referida operação, realizada pela Delegacia do Consumidor (Decon), evidenciou a atuação suspeita dos influenciadores na promoção de rifas fraudulentas, a fim de atrair seguidores e ganhar credibilidade no meio digital. A simulação da entrega de prêmios valiosos, como apartamentos e carros de luxo, visava dar legitimidade aos negócios ilícitos, criando uma fachada de prosperidade e generosidade aos olhos do público online.
No entanto, a prática dessas falsas rifas na internet acabou por desencadear uma investigação minuciosa das autoridades policiais, revelando as artimanhas dos influenciadores para manter uma imagem de sucesso e status, mesmo que às custas de um esquema fraudulento. A busca por reconhecimento e visibilidade nas redes sociais levou esses creators a se envolverem em atividades ilegais, comprometendo não apenas sua reputação, mas também sua liberdade.
Fonte: @ Metropoles
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