Módulo Lunar Chang’e-6 alcança sucesso em missão não tripulada para trazer amostras da bacia do Polo Sul-Aitken da Lua.
O módulo lunar Chang’e-6 da China pousou com sucesso no lado oposto da Lua na madrugada deste domingo (2), em um passo significativo para a ambiciosa missão que poderia promover as aspirações do país de colocar astronautas na Lua. A sonda Chang’e-6 aterrou na Bacia do Polo Sul-Aitken, onde começará a recolher amostras da superfície lunar, anunciou a Administração Espacial Nacional da China. Sendo o esforço lunar robótico mais complexo da China até à data, a missão não tripulada visa devolver à Terra amostras do outro lado da Lua pela primeira vez. O pouso marca a segunda vez que uma missão alcança com sucesso o outro lado da Lua.
No lado oculto da Lua, a sonda Chang’e-6 explorará o solo lunar em busca de novas descobertas. Esta missão histórica representa um marco nas explorações espaciais, ampliando nosso conhecimento sobre o universo. A coleta de amostras do solo lunar é crucial para avançarmos na compreensão do nosso satélite natural e do espaço sideral em que ele está inserido.
Missão Lunar Chang’e-6 Alcança Sucesso na Coleta de Amostras
A exploração lunar robótica atingiu um novo marco com a missão histórica da China em direção ao lado oculto da Lua. A Lunar Chang’e-6, uma missão não tripulada, pousou com sucesso na bacia do Polo Sul-Aitken, uma região de grande importância científica. Esta conquista representa um passo significativo no avanço da exploração espacial chinesa e na compreensão da Lua e do sistema solar.
O módulo de aterrissagem da Chang’e-6, composto por um orbitador, um módulo de aterrissagem, um ascendente e um módulo de reentrada, desembarcou na cratera de impacto conhecida como Bacia Apollo. Esta região lunar, com cerca de 2.500 quilômetros de diâmetro, é um local estratégico para a coleta de amostras do solo lunar, que podem revelar pistas cruciais sobre a história e formação da Lua.
Após orbitar a Lua por aproximadamente 20 dias, a sonda iniciou a fase de coleta de amostras. Equipada com uma broca e um braço mecânico, a Chang’e-6 tem a missão de recolher até 2 quilogramas de poeira lunar e rochas da bacia. Este material, datado de cerca de 4 bilhões de anos, promete fornecer insights valiosos sobre a evolução do nosso sistema solar.
Durante sua estadia no lado oculto da Lua, a sonda dedicará 14 horas à coleta de amostras do solo lunar. Este processo meticuloso é crucial para o sucesso da missão, que visa retornar à Terra com dados preciosos sobre a composição e história da Lua. A expectativa é de que as amostras recolhidas pela Chang’e-6 revelem segredos há muito guardados sobre nosso satélite natural.
Para garantir o êxito da missão, o módulo de pouso precisará armazenar as amostras de forma robotizada em um veículo de subida. Este veículo retornará à órbita lunar, onde transferirá as amostras para uma cápsula de reentrada. Este processo complexo, coordenado pela Administração Espacial Nacional da China, é essencial para o retorno seguro das amostras à Terra.
A cápsula de reentrada, juntamente com o orbitador, em breve iniciará sua jornada de volta à órbita terrestre. Este retorno, aguardado para o final deste mês, marcará o encerramento bem-sucedido da missão Chang’e-6. A cápsula está programada para pousar na região rural da Mongólia Interior, na China, trazendo consigo valiosas amostras do solo lunar.
Apesar dos desafios técnicos envolvidos, a Chang’e-6 enfrentou com sucesso as dificuldades do lado oculto da Lua. A comunicação com a sonda foi garantida por meio de um satélite lançado em órbita lunar, demonstrando a engenhosidade e determinação da equipe por trás desta missão pioneira. A China, com sua visão ambiciosa de se tornar uma potência espacial, continua a escrever novos capítulos na exploração da Lua e além.
Fonte: © CNN Brasil
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