Secretário de Economia da Fazenda comentou Boletim Macrofiscal, antecipado. Mencionou fatores externos e domésticos, Copom, preços subjacentes, trajetória de preços, inflação brasileira, meta inflacionária, anuais núcleos, Fed e juros federais reduzidos (Selic).
O diretor de Política Econômica do Ministério da Economia, Pedro Guimarães, destacou a importância de monitorar de perto a queda Selic nos próximos meses. Em sua análise, ele ressaltou que a queda Selic pode ser influenciada por diversos fatores, tanto internos quanto externos, e que é fundamental estar atento a essas variáveis para compreender a magnitude desse movimento.
Em relação à queda taxa Selic, a economista-chefe do Banco Central, Marina Almeida, ressaltou a relevância de acompanhar de perto a evolução da economia global para entender a magnitude queda Selic no cenário nacional. Ela enfatizou que a interação entre os mercados internacionais e a política monetária local pode impactar diretamente a decisão sobre a queda Selic nos próximos períodos.
Impactos da Queda da Taxa Selic na Economia Brasileira
Atualmente, a taxa Selic está em 10,5% ao ano, mas a expectativa gira em torno de uma possível queda da Selic nos próximos meses. Segundo especialistas, a magnitude da queda da Selic pode ser influenciada por diversos fatores, tanto externos quanto domésticos.
De acordo com Mello, membro do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic terminal é um tema que merece atenção nas próximas reuniões. Ele ressalta que, do ponto de vista doméstico, a inflação brasileira apresenta um comportamento positivo, com perspectivas de desaceleração ao longo do ano, mesmo diante de pressões externas e internas, como as provenientes do Rio Grande do Sul.
Os núcleos anuais de inflação estão próximos da meta estabelecida, assim como a trajetória de preços para as camadas mais vulneráveis da população. Os preços dos serviços subjacentes também se mantêm estáveis, o que contribui para a manutenção da estabilidade econômica.
No cenário internacional, os dados recentes dos Estados Unidos podem impactar as projeções de inflação, abrindo espaço para o Federal Reserve (Fed) iniciar a redução dos juros. Essa movimentação do Fed pode influenciar as decisões do Banco Central do Brasil em relação à Selic.
Mello destaca que o próprio Banco Central reconhece que o atual patamar da taxa de juros no Brasil é restritivo e há margem para redução da Selic sem comprometer a política monetária. Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, a taxa neutra de juros nominal no país está entre 8% e 9%, o que indica espaço para ajustes.
Diante desse cenário, a expectativa é que a queda da Selic tenha impactos significativos na economia brasileira, tanto em termos de inflação quanto de crescimento econômico. A atuação do Copom e as decisões do Fed serão determinantes para a condução da política monetária nos próximos meses.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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