Mulher xingou o gerente, agrediu com socos e chutes. Câmeras mostram tudo. Advogada diz que ela estava bêbada. Funcionário ferido precisa de atendimento.
Uma pessoa foi detida por ofensa racial ao agredir e insultar um trabalhador da empresa aérea Gol, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), na última sexta-feira (21). Imagens de vigilância capturaram o instante em que Marcos Silva, de 45 anos, agride verbalmente um funcionário da companhia aérea.
O combate ao racismo é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A educação e o respeito mútuo são essenciais para prevenir atos de discriminação e ofensa racial em qualquer ambiente. Devemos estar atentos e denunciar qualquer manifestação de racismo para garantir o respeito e a dignidade de todas as pessoas.
Advogada agride funcionário da Azul com ofensas racistas em aeroporto de Belo Horizonte
De acordo com os relatos, Luana proferiu ofensas de cunho racial, como ‘macaco, preto, cretino, babaca’, enquanto agredia o homem com socos e chutes. As câmeras de segurança registraram claramente a cena, mostrando a advogada dando tapas no rosto e no corpo do rapaz, que tentava se esquivar. Mesmo com a intervenção de outro funcionário, ela persistia nas agressões, demonstrando um comportamento totalmente inaceitável.
Luana, que era passageira de um voo com destino a Natal (RN), às 13h30, foi impedida de embarcar após o incidente. Ao apresentar o cartão de embarque, a mulher acabou caindo no chão antes de chegar à aeronave. Um funcionário da empresa, percebendo os sintomas de embriaguez, ofereceu ajuda e sugeriu que ela recebesse atendimento médico adequado.
O gerente operacional da empresa agiu conforme os protocolos de segurança aérea, convidando a cliente a se retirar do avião e explicando a necessidade de realocá-la para outro voo. No entanto, a situação se agravou quando Luana tentou agredir o funcionário da Azul ao ter seus pertences retirados, proferindo mais ofensas racistas e desrespeitosas.
A Polícia Federal foi acionada e a suspeita foi detida, sendo conduzida à base da Polícia Militar. Em seu depoimento, Luana alegou que apenas estava seguindo as instruções dos funcionários da empresa e que teria se desequilibrado ao entrar na aeronave. No entanto, as imagens das câmeras de segurança e os relatos das testemunhas contradizem sua versão dos eventos.
A Azul, em comunicado ao g1, manifestou repúdio às ofensas e agressões cometidas pela cliente, garantindo que serão tomadas as medidas cabíveis diante do ocorrido. O incidente serve como um alerta para a gravidade do racismo e da violência verbal, reforçando a importância de repudiar tais atitudes em qualquer ambiente, seja ele operacional, empresarial ou público.
Fonte: @ Hugo Gloss
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