Especialistas explicam como inseguranças e sobrecargas diárias podem causar dores no corpo devido a alterações hormonais.
Já refletiu sobre a possibilidade de que a dor que sente possa estar relacionada a questões emocionais? Muitas vezes, a dor física que experimentamos pode ser um reflexo do que estamos vivenciando internamente.
Além disso, é importante estar atento aos sintomas que acompanham a dor. Eles podem fornecer pistas valiosas sobre a origem do desconforto que estamos enfrentando. Portanto, ao sentir qualquer tipo de dor persistente, é fundamental buscar ajuda profissional para investigar suas causas e encontrar o tratamento adequado.
Dor: um sinal luminoso do corpo
Sim, é possível que isso ocorra, como explicado pela psicóloga Rita Calegari, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo: ‘Nosso corpo é um sistema único – a parte física e a emocional não estão desassociadas uma da outra – o que afeta o corpo mexe na emoção, o que afeta a emoção, mexe no corpo’. A dor funciona como um mecanismo do corpo para transmitir uma mensagem, mostrar que algo não está bem. Sem a dor, prejudicaríamos muito mais nosso organismo por simples descuido. Imagine as luzes do painel do carro que indicam quando a gasolina está na reserva, quando o motor está superaquecido, o óleo baixo, etc. Esse recurso avisa a tempo o que deve ser corrigido antes de nos colocarmos em risco. A dor é o nosso ‘sinal luminoso’ para prestarmos atenção, conforme relata Rita.
Quando a causa de uma dor é investigada, o especialista avalia diversos sistemas que podem influenciar no seu surgimento. Através de exames, as possibilidades são descartadas até que se chegue ao diagnóstico. Doenças podem ter várias origens: vírus, bactérias, hereditariedade, processos inflamatórios, acidentes, alergias, poluição, má alimentação, mau uso de medicações e também estados emocionais nocivos. Apenas uma boa consulta médica poderá diagnosticar a causa da dor com segurança, reforça a psicóloga.
Como o estado emocional pode afetar a saúde? Na presença do estresse, os músculos ficam tensos, causando dores específicas. A tensão aumenta o cortisol no sangue, alterando o ritmo cardíaco. Tudo isso afeta o organismo de forma geral, inclusive a musculatura, que fica tensionada e reflete dor. Além disso, a pessoa com alteração emocional e deprimida tende a manter uma postura incorreta e acaba não realizando exercícios, resultando em dores musculares, destaca Carlos Górios, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
O processo inflamatório desse tipo de dor difere da reação do corpo após um trauma físico. O processo inflamatório causado por fatores emocionais está relacionado a alterações hormonais e erro de postura, enquanto que no outro caso pós-traumático ocorre uma resposta fisiológica do organismo ao dano tecidual ou alguma outra situação, como infecção. Esse envolve células do sistema imune, levando a vasodilatação como resposta vascular, aumento da permeabilidade vascular levando à edema, aumento da pressão do tecido causando dor, explica Górios.
Como essas dores se manifestam? A região cervical, torácica e principalmente a lombar são as mais afetadas. Isso ocorre porque a coluna é responsável pela sustentação do corpo e, portanto, as costas recebem uma carga maior em situações de estresse e alterações emocionais. Outro músculo que pode ser afetado é o músculo psoas, que liga a coluna vertebral às pernas. Em situações de alteração emocional, com descarga de adrenalina, esse músculo é tensionado, dificultando a
Fonte: @ Minha Vida
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