COPOM reduziu Taxa Selic 0,25%, passa a ser 10,5%; queda ritmo, elevada incerteza, bancos centrais convergência, inflação expectativas 2024-2025, riscos alta baixa pressões inflacionárias, serviços desenvolvimentos política fiscal, impactos monetária.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil, conhecido como COPOM, anunciou hoje (8 de Maio) uma decisão de suavizar a redução da Taxa Selic, optando por diminuir 0,25 ponto percentual. Dessa forma, a taxa Selic agora está em 10,50% ao ano.
Essa medida do Copom reflete a preocupação em manter a estabilidade econômica, considerando os diversos fatores que influenciam a política monetária. A atuação do Comitê de Política Monetária é fundamental para garantir o equilíbrio financeiro do país, buscando sempre o melhor para a economia nacional.
Banco Central de Brasil – Copom: Decisão de Redução da Taxa Selic
O Banco Central de Brasil – Copom divulgou sua decisão de reduzir a Taxa Selic em 0.25% ponto percentual, em uma votação apertada. Cinco membros do Comitê de Política Monetária optaram por uma redução mais modesta, enquanto outros quatro membros escolheram uma redução no mesmo ritmo das quedas anteriores.
No comunicado à imprensa, o Banco Central destacou a incerteza elevada em relação ao início da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e à velocidade com que a queda da inflação será observada globalmente. Os bancos centrais das principais economias estão focados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em meio a pressões nos mercados de trabalho.
O cenário econômico nacional apresenta sinais de maior dinamismo do que o esperado, com indicadores de atividade econômica e mercado de trabalho em destaque. A inflação cheia ao consumidor segue em trajetória de desinflação, enquanto as medidas de inflação subjacente estão acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes.
As expectativas de inflação para 2024 e 2025, de acordo com a pesquisa Focus, estão em torno de 3,7% e 3,6%, respectivamente. As projeções do Copom situam-se em 3,8% em 2024 e 3,3% em 2025. Para a inflação de preços administrados, as projeções são de 4,8% em 2024 e 4,0% em 2025.
O Comitê ressalta que existem fatores de risco em ambas as direções para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação. Entre os riscos de alta, destacam-se uma maior persistência das pressões inflacionárias globais e uma maior resiliência na inflação de serviços do que o projetado.
Já entre os riscos de baixa, destacam-se uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que o esperado e os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global. O Copom enfatiza a importância de uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida para a ancoragem das expectativas de inflação.
Diante da evolução do processo de desinflação, dos cenários avaliados e do balanço de riscos, o Copom decidiu pela redução da taxa básica de juros. A incerteza persiste tanto no cenário doméstico quanto internacional, exigindo cautela na condução da política monetária e atenção aos desenvolvimentos da política fiscal e seus impactos.
Fonte: @ Portal VGV
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