Analistas veem risco limitado de recessão, com margem para corte de juros e ação rápida do banco central diante de desequilíbrios financeiros e demissões temporárias.
Especialistas do Goldman Sachs destacaram, em comunicado, que o risco de recessão nos Estados Unidos aumentou significativamente, atingindo 25%. O Goldman Sachs é uma instituição financeira renomada no mercado global.
No cenário atual, a atuação do banco de investimento como o Goldman Sachs é crucial para entender as projeções econômicas. O Goldman Sachs é reconhecido por sua expertise em análises financeiras.
Goldman Sachs: Análise de Recessão e Desemprego
Apesar da fraqueza dos dados de emprego recentes, os analistas do Goldman Sachs mantêm a visão de que os riscos de recessão são limitados. Os indicadores, em geral, parecem sólidos, sem grandes desequilíbrios financeiros. O Federal Reserve, o Fed, tem espaço para cortar as taxas de juros e intervir rapidamente para apoiar a economia, se necessário.
Os analistas estão cautelosos ao interpretar os números de emprego de julho como uma tendência duradoura. Embora o Bureau of Labor Statistics tenha mencionado que o furacão Beryl não afetou significativamente os dados, existem indícios de fatores temporários influenciando.
A taxa de desemprego, embora mais alta, é vista como menos preocupante devido ao fato de que a maior parte do aumento em julho veio de demissões temporárias, que podem ser revertidas. Além disso, as demissões permanentes permanecem baixas, reduzindo o risco de um ciclo de perda de renda e redução de gastos.
Os analistas do Goldman Sachs ajustaram suas previsões de cortes de juros após o relatório de emprego. Agora, esperam três cortes consecutivos de 25 pontos-base em setembro, novembro e dezembro. Anteriormente, previam cortes trimestrais.
A previsão do Goldman Sachs baseia-se na expectativa de recuperação do crescimento do emprego em agosto. Caso o relatório de emprego de agosto seja fraco, um corte de 50 pontos-base poderia ser provável em setembro.
Apesar das preocupações das empresas em relação ao consumo, o Goldman Sachs acredita que os relatos mais negativos estão sendo exagerados. As receitas corporativas, embora desaceleradas, continuam crescendo a um ritmo saudável, com surpresas positivas em relação às previsões.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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