No Brasil, shoppings, logísticos e híbridos destacam-se entre grandes investimentos. Recebíveis imobiliários ocupam ponta de venda. Emissões, cotações, reversões, expectativas, patrimônio, carteira, gestão, ativo, portfólio, captação, recorde, volume, termos superiores.
Em um mês de surpresas nos mercados financeiros, os fundos de investimento em ‘tijolo’, que têm imóveis como ativos principais, se destacaram. Os fundos imobiliários de shoppings, galpões logísticos e híbridos foram os mais procurados pelos investidores em abril, mostrando a preferência por investimentos sólidos e diversificados.
Além disso, a busca por imóveis como forma de investimento tem crescido, refletindo a confiança dos investidores no setor. Os fundos de ‘tijolo’ continuam atraindo atenção, oferecendo oportunidades de diversificação e rentabilidade em um cenário econômico desafiador. A variedade de opções em propriedades disponíveis nos fundos imobiliários mostra a busca por segurança e retorno a longo prazo. emissões
Fundos Imobiliários: Movimentações no Mercado Financeiro
No contexto dos fundos imobiliários com os maiores resgates no período, observa-se uma competição acirrada entre os fundos de recebíveis, compostos por títulos de renda fixa do setor imobiliário, e os voltados para shoppings e galpões logísticos. Cerca de metade dos fundos presentes na lista dos mais adquiridos em abril também figura entre os mais resgatados. Marcos Baroni, especialista em fundos imobiliários da Suno Research, destaca que essa dinâmica está relacionada a uma estratégia conhecida como arbitragem, comum no mercado financeiro.
Baroni explica que essa movimentação é frequentemente observada em fundos imobiliários que realizam emissões de cotas, como foi o caso de alguns dos fundos presentes tanto na lista de maiores compras quanto de maiores vendas no último mês. A estratégia consiste em adquirir cotas de um fundo por um valor e posteriormente vendê-las por um preço mais elevado, buscando lucrar com as variações de preços do mesmo ativo.
Em um exemplo prático, consideremos um fundo imobiliário cujo valor da cota atual é de R$ 110 e que planeja emitir novas cotas a R$ 105, visando aumentar em 50% o patrimônio da carteira. Durante a oferta, os cotistas têm preferência na subscrição das novas cotas. Os investidores aproveitam essa oportunidade para vender suas cotas a R$ 110 e recomprá-las próximo à emissão, a R$ 105, garantindo um ganho financeiro.
Não é surpreendente que alguns fundos presentes nas listas de maiores compras e vendas tenham realizado emissões. Um exemplo é o XP Malls (XPML11), do segmento de shoppings, que alcançou uma captação recorde de R$ 1,8 bilhão no último mês. Com essa oferta, o fundo se tornou o maior do setor de tijolo no país. O BTLG11, focado em galpões logísticos, também lançou sua 13ª emissão, captando R$ 1,5 bilhão.
Baroni demonstra otimismo em relação aos fundos imobiliários de shoppings, como o XPML11 e o VISC11. Além de uma carteira diversificada, esses fundos apresentam indicadores sólidos, superiores aos observados durante a pandemia e comparáveis aos números do ano anterior. O especialista destaca que esses fundos têm adotado uma gestão ativa do portfólio, realizando transações de compra e venda de propriedades para impulsionar o rendimento por cota.
Além dos mencionados XPML11 e VISC11, outros fundos da lista que adotam uma gestão ativa da carteira incluem o TRXF11, o BTLG11 e o GARE11. Por outro lado, o HGLG11, líder em resgates, está passando por um processo de reestruturação após a aquisição dos fundos imobiliários do Credit Suisse pela gestora Pátria Investimentos. O fundo reduziu o giro de ativos durante essa reestruturação, afetando o rendimento recorrente.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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