A última atualização descarta apagão por ataque cibernético na rede social X, segundo presidente da CrowdStrike.
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, recorreu à plataforma X (antigamente conhecida como Twitter) para informar os usuários sobre o apagão cibernético que afetou sistemas em todo o mundo, resultando em atrasos em voos e interrupções de serviços nesta sexta-feira (20). A empresa, especializada em segurança digital e parceira da Microsoft, compartilhou uma análise técnica detalhada dos incidentes em seu portal online.
A repercussão da pane cibernética foi sentida em diversas regiões, ressaltando a importância de medidas preventivas contra falhas de sistema e vulnerabilidades. A necessidade de investimento em proteção cibernética se torna cada vez mais evidente diante de eventos como esse, que impactam diretamente a rotina de milhares de pessoas ao redor do mundo.
Presidente da CrowdStrike esclarece falha de sistema cibernético
A mais recente atualização, divulgada na manhã deste sábado (20), descarta qualquer conexão entre a pane cibernética e um ataque direcionado. Segundo o presidente da CrowdStrike, a causa raiz da falha de sistema está ligada a uma atualização de configuração de sensor para sistemas Windows. Essa modificação desencadeou um erro lógico que resultou na temida tela azul (BSOD) em sistemas específicos.
Visão geral técnica sobre o apagão cibernético global
A empresa continua a comunicar detalhes técnicos para os usuários dos serviços da Microsoft, buscando esclarecer o incidente. ‘Estamos empenhados em aprimorar nosso processo e identificar possíveis melhorias em nossos fluxos de trabalho’, afirma o presidente da CrowdStrike. Novas informações sobre a investigação em andamento serão compartilhadas à medida que avançarem as análises.
Impactos do apagão cibernético global em redes sociais e sistemas críticos
Relatos sobre a falha de sistema cibernética começaram a surgir na madrugada da última sexta-feira, afetando serviços em escala mundial. Companhias aéreas foram forçadas a adiar voos devido a problemas de comunicação, afetando aeroportos em diversos países, como Estados Unidos, Austrália, Hong Kong, Alemanha e Inglaterra. No Brasil, também houve impactos em voos.
Em Londres, a pane cibernética paralisou não apenas o sistema ferroviário, mas também afetou o funcionamento de serviços de emergência. Nos Estados Unidos, o sistema 911 enfrentou instabilidades em alguns estados. Além disso, bancos e corretoras enfrentaram dificuldades ao longo do dia de ontem, evidenciando a amplitude dos efeitos do apagão cibernético global.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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