População negra e feminina tem diagnósticos de câncer atrasados e baixas taxas de sobrevivência, especialmente em estágios avançados. Pacientes negros apresentam menor acesso a gânglios linfáticos removidos e imunoterapias. (149 caracteres)
O melanoma – tipo mais grave de câncer de pele – apresenta taxas mais elevadas de mortalidade em pacientes negros e em regiões periféricas do corpo, como braços e pernas, de acordo com uma recente pesquisa conduzida pela Mayo Clinic, prestigiada instituição americana dedicada à saúde e investigação médica, e divulgada no periódico científico Journal of Surgical Oncology.
É crucial estar atento aos sintomas e realizar exames preventivos regularmente, pois a detecção precoce pode fazer toda a diferença no tratamento do melanoma. Nenhum sinal deve ser ignorado, e a conscientização sobre a prevenção do câncer de pele é fundamental para reduzir a mortalidade causada por essa doença.
Mortalidade por melanoma: Diferenças entre pacientes negros e brancos
Embora o melanoma seja encontrado com menos frequência em peles com tons mais escuros do que em peles claras, a doença pode afetar qualquer pessoa. A pesquisa, que envolveu quase meio milhão de pacientes com melanoma, encontrou diferenças significativas na apresentação desse câncer entre pacientes negros e pacientes brancos.
Uma das principais descobertas foi a diferença na resposta imune com base no sexo dos pacientes. Mulheres negras com melanoma tiveram melhores resultados em comparação aos homens negros. Homens geralmente eram diagnosticados em idades mais avançadas e tinham maior probabilidade de ter metástases para os gânglios linfáticos, o que resultou em taxas de sobrevivência mais baixas.
Os pesquisadores descobriram que homens negros com melanoma em estágio 3 têm apenas 42% de chance de sobreviver por cinco anos, em comparação com 71% para mulheres negras. Os autores têm a hipótese de que organismo feminino pode responder melhor a algumas imunoterapias do que os homens.
Nesse sentido, o estudo destaca a necessidade de mais pesquisas sobre melanoma em uma variedade de pessoas, incluindo mais participantes negros em ensaios clínicos. Isso ajudaria a preencher lacunas de conhecimento e potencialmente identificar tratamentos mais eficazes, uma vez que esse foi somente o primeiro grande estudo a confirmar que as diferenças de resultados do melanoma baseados no sexo existem dentro da população negra.
O estudo também enfatiza a importância da detecção precoce e da conscientização sobre o melanoma, especialmente em pacientes negros. Os profissionais de saúde são incentivados a realizar exames minuciosos, inclusive em áreas onde o melanoma pode ser mais difícil de detectar em pele mais escura, como palmas das mãos, solas dos pés e debaixo das unhas.
Assim, os autores alertam sobre a importância de entender melhor como fatores como raça e sexo influenciam o diagnóstico e o tratamento da doença. Eles destacam ainda a necessidade de uma abordagem mais ampla e inclusiva na pesquisa e no tratatamento do melanoma.
Mortalidade por melanoma: Importância da pesquisa e tratamento inclusivos
Embora o melanoma seja encontrado com menos frequência em peles com tons mais escuros do que em peles claras, a doença pode afetar qualquer pessoa. A pesquisa, que envolveu quase meio milhão de pacientes com melanoma, encontrou diferenças significativas na apresentação desse câncer entre pacientes negros e pacientes brancos.
Uma das principais descobertas foi a diferença na resposta imune com base no sexo dos pacientes. Mulheres negras com melanoma tiveram melhores resultados em comparação aos homens negros. Homens geralmente eram diagnosticados em idades mais avançadas e tinham maior probabilidade de ter metástases para os gânglios linfáticos, o que resultou em taxas de sobrevivência mais baixas.
Os pesquisadores descobriram que homens negros com melanoma em estágio 3 têm apenas 42% de chance de sobreviver por cinco anos, em comparação com 71% para mulheres negras. Os autores têm a hipótese de que organismo feminino pode responder melhor a algumas imunoterapias do que os homens.
Nesse sentido, o estudo destaca a necessidade de mais pesquisas sobre melanoma em uma variedade de pessoas, incluindo mais participantes negros em ensaios clínicos. Isso ajudaria a preencher lacunas de conhecimento e potencialmente identificar tratamentos mais eficazes, uma vez que esse foi somente o primeiro grande estudo a confirmar que as diferenças de resultados do melanoma baseados no sexo existem dentro da população negra.
O estudo também enfatiza a importância da detecção precoce e da conscientização sobre o melanoma, especialmente em pacientes negros. Os profissionais de saúde são incentivados a realizar exames minuciosos, inclusive em áreas onde o melanoma pode ser mais difícil de detectar em pele mais escura, como palmas das mãos, solas dos pés e debaixo das unhas.
Assim, os autores alertam sobre a importância de entender melhor como fatores como raça e sexo influenciam o diagnóstico e o tratamento da doença. Eles destacam ainda a necessidade de uma abordagem mais ampla e inclusiva na pesquisa e no tratamento do melanoma.
Fonte: @ Veja Abril
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