Técnico argentino relata desfecho incomum em Saint-Étienne: jogador do Botafogo tem pertences roubados durante treinamento, causando longa interrupção por invasão de campo.
O treinador da seleção olímpica da Argentina, Javier Mascherano, demonstrou sua insatisfação com o desfecho inesperado na partida da sua equipe contra Marrocos, na estreia. O ex-jogador do Barcelona criticou a organização dos Jogos Olímpicos e alegou que o meio-campista recentemente contratado pelo Botafogo, Thiago Almada, foi alvo de um roubo durante o treinamento, em Saint-Étienne.
Mascherano enfatizou a importância de manter a integridade e a transparência nas Olimpíadas, ressaltando que incidentes como esse prejudicam a credibilidade do evento esportivo. O técnico argentino afirmou que a equipe está focada em superar essa adversidade e buscar a vitória nos próximos confrontos dos Jogos.
Olimpíadas: Desafios e Emoções nos Jogos Olímpicos
Ontem (terça-feira) durante o treinamento, algo incomum aconteceu. Os Jogos Olímpicos estavam no centro das atenções, mas não da maneira esperada. Furtaram pertences valiosos, incluindo um relógio e anéis, pertencentes a Thiago Almada. Mascherano, visivelmente abalado, desabafou sobre a situação, mencionando a necessidade constante de credenciais e a falta de segurança.
A situação ficou ainda mais intensa durante a partida entre Argentina e Marrocos, válida pelo futebol masculino nas Olimpíadas. O desfecho do jogo foi marcado por uma invasão de campo, causando uma longa interrupção e uma reviravolta inesperada. Após o segundo gol argentino, em um momento de acréscimo incomum, o jogo foi suspenso, levando a uma confusão generalizada.
Mascherano expressou sua indignação com as invasões, destacando a falta de controle e segurança no evento olímpico. A seleção marroquina também demonstrou descontentamento com a situação, recusando-se a continuar a partida. O treinador enfatizou a gravidade da situação, ressaltando que os Jogos Olímpicos não deveriam ser palco de tais incidentes.
O zagueiro Otamendi, capitão da Argentina, reforçou as críticas à decisão de retomar o jogo após a interrupção. Ele classificou o episódio como um verdadeiro papelão histórico, inédito na história do torneio. A falta de comunicação e transparência por parte da arbitragem deixou os jogadores argentinos em uma posição vulnerável, em meio a um cenário caótico.
A polêmica em torno do jogo se intensificou com a anulação do gol de empate argentino, seguido por uma invasão de campo que gerou ainda mais confusão. A partida, que parecia encerrada com um empate de 2 a 2, teve que ser retomada para uma conclusão adequada. O episódio expôs falhas na segurança e organização do evento, colocando em xeque a credibilidade dos Jogos Olímpicos.
Em meio a toda essa turbulência, a incerteza pairava sobre os atletas e espectadores, enquanto a partida era tratada como encerrada e depois como interrompida. O Estádio Geoffroy Guichard, em Saint-Étienne, foi palco de um desfecho inesperado e tumultuado, que certamente ficará marcado na história das Olimpíadas. A credibilidade do evento foi posta à prova, revelando a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a segurança e o bom andamento das competições.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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