Luisa Giampaoli, corredora gaúcha, hospitalizada em estado grave com leptospirose confirmada após Day Run em Poa. Sofre fortes dores de cabeça.
A atleta gaúcha de alto desempenho, Luisa Giampaoli, de 29 anos, encontra-se em situação crítica no hospital São Francisco de Paula, em Pelotas, após apresentar sintomas intensos de enxaqueca. Segundo Eduardo Schmit, esposo da atleta, os profissionais de saúde afirmam que a situação não tem mais solução. Luisa começou a reclamar de dores de cabeça e vertigens no final do mês de junho.
No entanto, a determinação e o espírito de luta dessa competidora são conhecidos por todos que a acompanham. Mesmo diante das adversidades, Luisa sempre se mostrou uma verdadeira atleta, superando desafios e inspirando outros esportistas ao redor do mundo. Sua paixão pelo esporte e sua dedicação são admiráveis, tornando-a um exemplo a ser seguido por todos que buscam alcançar o sucesso no mundo esportivo.
Atleta Luisa Hospitalizada em Estado Grave
No entanto, mesmo com os sintomas, a esportista chegou a participar do Poa Day Run, onde conquistou a primeira colocação dos 10km feminino. Os sintomas da competidora pioraram, com o surgimento de febre e perda de memória, que a fizeram ser hospitalizada novamente. Em uma primeira avaliação, Luisa foi diagnosticada com dengue. No entanto, após seis dias internadas, um novo diagnóstico de leptospirose foi confirmado, e a atleta foi liberada para continuar o tratamento em casa. Além das dores de cabeça, a corredora começou a apresentar dificuldade na fala e foi hospitalizada novamente.
Novos Desenvolvimentos na Situação da Atleta
No hospital grave, onde passou seis dias em uma maca no corredor do ambulatório, Luisa realizou tomografias da cabeça, mas uma ressonância magnética foi descartada mesmo com a orientação de outros médicos. Os médicos falaram que é muito difícil reverter. E eu deixo aqui a minha indignação porque a gente sempre falou aqui que ela estava com muita dor de cabeça, que poderia ser um problema na cabeça. Eles nunca fizeram a ressonância, sempre tomografia. E outros médicos falavam assim: ‘faz uma ressonância, tem que fazer uma ressonância’, e eles nunca fizeram […], e um deles disse que ‘ela tem uma cabeça de jovem, de 17 anos’, que não precisava fazer, desabafou Eduardo nas redes sociais.
Atualização sobre o Estado de Saúde da Atleta
Na segunda-feira (22), Schmit então foi informado pela equipe médica que o quadro da esposa ‘é muito difícil de reverter’. ‘A Luísa está nos aparelhos. Pelas mãos dos homens, não tem mais volta, só por Deus, mesmo. Ela está esperando o momento dela, mas ela não veio a óbito, não foi decretado óbito’, informou em outra publicação.
Explicação sobre Exames Médicos
Anteriormente ao MinhaVida, o médico radiologista Gustavo Meirelles explicou a diferença entre a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. A tomografia, exame realizado por Luisa Giampaoli, utiliza radiação ionizante para a captura de imagens, podendo ser considerada uma versão mais sofisticada do raio X. A emissão do feixe é a mesma, em ambos os casos são emitidos raios X, mas na tomografia existe um processo computacional que faz a imagem adquirir três dimensões, resultando em imagens com resolução e quantidade de detalhes muito maior, explicou o especialista.
Na tomografia computadorizada é possível analisar: Hemorragias internas Edema cerebral Fraturas Tumores Aneurismas Por sua vez, a ressonância magnética não utiliza radiação, e sim ondas de rádio e um campo magnético de alta sensibilidade para obter imagens em alta resolução. No procedimento é possível fazer a aplicação de contraste para possibilitar a visualização de maiores detalhes.
Fonte: @ Minha Vida
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