Na década de 21º século, crianças estão hipnotizadas pelas telas, danos socioemocionais. Segunda fase da vida baseada em brincadeiras de celulares. Alerta: especialistas avisam de impactos radicais. Organizações de saúde alertam para o descompasso entre infância baseada em brincadeiras tradicionais e a atual reconfiguração pela onipresença de smartphones e redes sociais. Rígidas diretrizes atualizadas.
Em um passado recente, os mais jovens desfrutavam de momentos de diversão correndo em casa, na escola e na praça, e soltavam a imaginação para criar atividades com os amigos de verdade, gerando impactos positivos em sua saúde física e mental.
No entanto, com o avanço da tecnologia e a popularização dos dispositivos eletrônicos, percebe-se que muitas crianças passam cada vez menos tempo ao ar livre, o que pode resultar em nenhum contato com a natureza e impactos negativos em seu desenvolvimento global.
Impactos da Tecnologia na Infância no Século XXI
No avançar da segunda década do século XXI, os impactos do uso excessivo de telas por crianças e adolescentes são cada vez mais evidentes. O fenômeno de estar hipnotizado pelas telas dos celulares tem levado os jovens a se desconectarem da vida real, resultando em problemas comportamentais, emocionais e físicos. Uma série de pesquisas ao redor do mundo tem alertado para esses impactos, chamando a atenção de especialistas e pais preocupados.
Alerta de Especialistas e Recomendações Rígidas
O movimento de alerta de especialistas ganhou força com o lançamento do livro ‘A Geração Ansiosa’, escrito pelo psicólogo social Jonathan Haidt. O autor propõe mudanças urgentes, incluindo um corte radical no acesso a smartphones e redes sociais para menores de 16 anos. A necessidade de pausar o uso das telas e incentivar mais momentos de brincadeiras e interações sociais tem sido enfatizada pelas autoridades de saúde e pediatria.
Impactos no Desenvolvimento Socioemocional
A onipresença das telas na vida das crianças tem gerado danos ao desenvolvimento socioemocional, conforme alertado pela Organização Mundial da Saúde em suas diretrizes atualizadas. O descompasso entre a fase da vida, baseada em brincadeiras tradicionais, e a nova realidade da infância, baseada em celulares e dispositivos eletrônicos, tem sido motivo de preocupação para profissionais da área da saúde e educação.
Estudo sobre Impactos e Recomendações para a Infância
Um estudo da Universidade de Albany revelou que o tempo de exposição das crianças às telas está acima dos limites recomendados, com bebês de 1 ano passando mais de 50 minutos diários e crianças de 3 anos chegando a duas horas e meia. Esses números ressaltam a importância de seguir as recomendações de restrição de acesso às telas, especialmente nas idades mais jovens, para garantir um desenvolvimento saudável e equilibrado.
A Grande Reconfiguração da Infância
A reflexão proposta por Haidt sobre ‘a grande reconfiguração da infância’ destaca a mudança de paradigma na forma como as crianças vivenciam sua infância, passando de brincadeiras tradicionais para uma realidade dominada pelos dispositivos eletrônicos. Esse cenário desafia pais, educadores e profissionais de saúde a repensarem a forma como as crianças interagem com a tecnologia e a promoverem um equilíbrio saudável entre o mundo digital e o mundo real.
Fonte: @ Veja Abril
Comentários sobre este artigo