PIB cresce 2,8% anualizado na primeira prévia do trimestre, indicando avanço econômico forte em relação ao trimestre anterior, com cortes de juros aguardados pelo banco central americano.
O Produto Interno Bruto (PIB) anualizado do Brasil registrou um crescimento de 3,5% no último trimestre de 2024, superando as projeções dos especialistas. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (26).
Esse aumento no PIB brasileiro reflete os esforços do governo em promover políticas econômicas mais eficientes. A recuperação do Produto Interno Bruto é um sinal positivo para a economia do país, indicando um cenário de crescimento sustentável para os próximos trimestres. Brasil
PIB: Produto Interno Bruto em Destaque na Economia Americana
Nesta análise mais recente, o Produto Interno Bruto mostra um avanço significativo em relação à terceira prévia do primeiro trimestre, divulgada no fim de junho, quando o PIB cresceu 1,4%. Esses sinais de fortalecimento ou enfraquecimento da economia são cruciais para determinar se medidas de estímulo do banco central americano (Federal Reserve, o Fed) são necessárias. Em outras palavras, a questão que se coloca é se há espaço para os cortes de juros tão aguardados pelo mercado. Qualquer movimento equivocado nesse sentido pode acarretar em mais pressão inflacionária, uma vez que a redução dos juros pode impulsionar ainda mais o consumo e, consequentemente, elevar o custo de vida.
Desafios do Fed na Busca pela Meta Inflacionária
O Federal Reserve, o Fed, enfrenta obstáculos na tentativa de atingir sua meta inflacionária de 2% ao ano. A divulgação da estimativa do PIB hoje se baseia em dados que ainda estão sujeitos a revisões adicionais, já que cada PIB trimestral pode passar por até três leituras. Além disso, o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) registrou um aumento de 2,6% no segundo trimestre, uma desaceleração em relação ao trimestre anterior, quando havia avançado 3,4%. No entanto, o núcleo do PCE, que exclui preços de alimentos e energia, apresentou um aumento de 2,9%, comparado a 3,7% no primeiro trimestre. Ambos os índices superaram as expectativas dos analistas, que previam altas de 1,8% e 2,7%, respectivamente.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo