Proibição após morte de Henrique Chagas que fez peeling de fenol: medida cautelar de segurança para investigações de procedimentos de saúde.
Nesta terça-feira (25), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma resolução que restringe a produção, venda, importação, publicidade e utilização de itens à base de fenol em práticas de saúde em geral ou de beleza. A medida foi tomada após o falecimento de Henrique Silva Chagas, de 27 anos, em decorrência de um peeling com fenol, no início de junho.
A restrição do uso de fenol em procedimentos médicos ou estéticos é uma ação importante para garantir a segurança dos pacientes. A substância é conhecida por sua potência e riscos, sendo classificada como um ácido. Evitar a exposição a produtos contendo fenol é essencial para prevenir acidentes e complicações de saúde relacionadas a essa substância perigosa. proibição do uso de fenol
Medida Cautelar da Anvisa em Relação ao Uso de Fenol
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a proibição do uso de fenol em determinados procedimentos tem como objetivo primordial garantir a segurança e integridade física da população. A Anvisa ressalta que, até o momento, não foram apresentados estudos que comprovem a eficácia e segurança do fenol para uso em tais procedimentos. Essa medida cautelar permanecerá em vigor durante as investigações em andamento sobre os possíveis danos associados ao uso do fenol.
Durante a condução das investigações, a Anvisa enfatiza a importância de avaliar a eficácia e segurança de produtos que contenham fenol. A agência destaca que a proibição é uma ação preventiva para evitar possíveis impactos negativos na saúde das pessoas. Essa decisão reflete o compromisso da Anvisa com a proteção da saúde da população brasileira.
Procedimento de Peeling de Fenol e seus Riscos
O peeling de fenol é um procedimento estético invasivo que envolve a aplicação de ácido de fenol na pele, com o intuito de promover uma queimadura química controlada. Esse processo estimula a renovação da pele por meio da descamação, com a promessa de estimular a produção de colágeno, suavizar linhas de expressão, rejuvenescer o rosto e tratar manchas e cicatrizes de acne.
No entanto, os riscos associados ao peeling de fenol são significativos. Segundo a dermatologista Denise Steiner, o uso do fenol pode levar à toxicidade em órgãos vitais, como coração, fígado e rins. Além disso, o procedimento pode resultar em infecções e formação de queloides na pele. Portanto, é fundamental que o peeling de fenol seja realizado apenas por profissionais qualificados, como dermatologistas e cirurgiões plásticos, em ambiente hospitalar.
Durante o procedimento, é essencial que o paciente seja monitorado de perto por aparelhos que acompanham o ritmo cardíaco, a fim de prevenir complicações decorrentes do uso do fenol. A segurança e eficácia desses procedimentos devem ser prioridade em qualquer intervenção estética que envolva substâncias como o fenol.
Fonte: @ Minha Vida
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