Aumento de 6,91% na terça-feira abaixo das projeções para planos de saúde individuais, desafios nos negócios, recebimento de dinheiro e indicadores financeiros.
O reajuste nos planos de saúde individuais anunciado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ficou um pouco abaixo do esperado e deve ser mais um ponto de pressão no já desafiador ambiente de negócios para as empresas, diz o BTG Pactual. Segundo os analistas, o reajuste de 6,91% divulgado na terça-feira (4) foi menor do que o previsto, gerando impacto no setor.
Para os especialistas, a correção abaixo das projeções pode resultar em desafios adicionais para as seguradoras de saúde, que já enfrentam um cenário complexo. O BTG Pactual destaca a importância de acompanhar de perto os efeitos desse ajuste nos próximos meses para avaliar seu real impacto no mercado.
Reajuste em Planos de Saúde Individuais: Tendência de Desaceleração
É o segundo ano consecutivo de desaceleração nos reajustes. A Hapvida é a operadora com maior exposição a planos de saúde individuais, correspondendo a 18% de sua base de beneficiários e 25% das receitas. Outras grandes empresas nacionais, como SulAmérica e Bradesco Saúde, não têm grande exposição. O reajuste nos planos de saúde individuais tem sido um tema de destaque, com impacto direto nas ações das empresas do setor.
Com isso, as ações da empresa cediam 1,23%, a R$ 4,01 às 12h30, entre as maiores quedas dentro do Ibovespa, enquanto mercado avalia o efeito do reajuste nos planos de saúde individuais. O cenário atual apresenta desafios significativos para as empresas do setor de saúde, com questões relacionadas ao recebimento de dinheiro e a dinâmica de capital de giro sendo pontos de atenção.
A situação permanece desafiadora para o setor de saúde em 2024, com desafios no recebimento de dinheiro e piora na dinâmica de capital de giro. A expectativa é de que a situação só deva melhorar nos próximos 12 a 15 meses, à medida que as empresas buscam ajustes e correções para lidar com os desafios presentes no ambiente de negócios.
Os indicadores financeiros são essenciais para avaliar o impacto do reajuste nos planos de saúde individuais e as estratégias adotadas pelas empresas para enfrentar esses desafios. Para mais informações sobre os balanços e outros indicadores financeiros do setor de saúde, assim como as últimas notícias sobre as empresas, consulte o Valor Empresas 360. Este conteúdo foi originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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