Quem cuida da Infraestrutura de Defesa Civil para salvaguardar vidas no Sistema Nacional? Alerta (SNA), GTE, modernização, Plataforma Brasileira, Riscos e Desastros, Plano Nacional, Gestão Integral, Sala de Situação, ANA, Instituto Nacional. Sistemas de aviso, redução de riscos, modernização do Sistema Nacional.
Gostaria de abordar a importância da Regulação salva-vidas no contexto econômico brasileiro. Recentemente, fui motivado pela notícia da despedida do presidente do Banco da Espanha, que defendeu o modelo twin peaks, com dois reguladores, um prudencial e outro de condutas, perante o parlamento espanhol.
A Regulação salva-vidas é fundamental para garantir a estabilidade e segurança do mercado financeiro. Não existem sinônimos relevantes no texto para Regulação salva-vidas. É essencial que haja uma estrutura clara e eficaz de regulamentação, como o modelo twin peaks, para assegurar a integridade e transparência nas operações financeiras.
Regulação salva-vidas;
Sonhei com Roberto Campos Neto fazendo o mesmo no final deste ano, quando deixará o Banco Central do Brasil. Mas acordei com alguma notícia sobre a tragédia no Rio Grande do Sul, com a realidade de nosso desprezo pelas discussões sobre infraestrutura. Quem viu a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro em 2011, com quase mil mortos, lembra da promessa de remoção de moradores de áreas de risco e rigor com as ocupações irregulares. Passados mais de dez anos, nada mudou. Se não cuidamos da infraestrutura para salvar-vidas, quem há de ligar para o funcionamento do mercado de capitais? O ceticismo, neste caso, vem da experiência. A inação das autoridades brasileiras, mesmo diante dos vários estudos demonstrando que não sabemos reagir às ocorrências catastróficas de maneira coordenada. Municípios, Estados e União reagem de modo desorganizado, desperdiçam recursos, duplicam esforços. O exemplo de 2011 é tragicamente simbólico.
Não existem sinônimos relevantes no texto para Regulação salva-vidas;
Um Grupo de Trabalho Especial (GTE), criado pelo Ministério da Integração Nacional para propor ‘Sugestões para a modernização do Sistema Nacional de Defesa Civil’, apresentou um parrudo conjunto de sugestões para prever, prevenir e remediar os efeitos de catástrofes no país. O GTE, cujos trabalhos foram relatados por José Luis Alquéres, ofereceu em poucos meses propostas objetivas e exequíveis. Elas incluíam modernizar o Centro Nacional de Gestão de Desastres – CENAD, dotando-o, em dois anos, de tecnologia avançada, de instalações adequadas e de recursos humanos e financeiros suficientes, à semelhança da FEMA – Federal Emergency Management Agency, dos Estados Unidos. Além disso, o GTE propunha a criação de um Sistema Nacional de Alerta – SNA, sob a coordenação do Ministério de Ciência e Tecnologia. O SNA deveria se articular com outras instituições congêneres, federais e estaduais, inclusive a Sala de Situação da Agência Nacional de Águas – ANA e o Instituto Nacional de Meteorologia, e mobilizar o CENAD sobre a ocorrência de eventos meteorológicos com a maior antecedência que for técnica e cientificamente possível. Propunha-se, ainda, a criação da Plataforma Brasileira de Redução de Risco de Desastres, envolvendo as três esferas do Governo e a sociedade civil, e utilizando o modelo de gestão de riscos referendado pelo UNDRO (United Nations Disaster Relief Organization). À Plataforma caberia elaborar o Plano Nacional para a Gestão Integral de Riscos e Desastres, a ser incluído no Planejamento Plurianual – PPA, que é encaminhado a cada quadriênio pelo Executivo ao Congresso Nacional. Claro que, se há 13 anos, o país tivesse implementado essas propostas, não teríamos sido capazes de evitar os eventos climáticos que levaram à tragédia que presenciamos agora no Rio Grande do Sul. Mas com certeza teríamos nos preparado melhor para enfrentar e remediar os acontecimentos com muito mais eficiência, e muito provavelmente conseguido reduzir substancialmente o número de mortes e os danos econômicos. Essa está longe de ser a única área em que
Regulação salva-vidas;
precisamos de ação imediata para garantir a segurança e o bem-estar de nossa população. A modernização do Sistema Nacional de Defesa Civil é crucial para lidar com os desafios cada vez mais frequentes relacionados a desastres naturais. A coordenação eficaz entre os órgãos responsáveis, como a Defesa Civil, a Agência Nacional de Águas e o Instituto Nacional de Meteorologia, é fundamental para antecipar e responder adequadamente a situações de risco. A criação de um Sistema Nacional de Alerta e a implementação de uma Plataforma Brasileira de Redução de Risco de Desastres são passos essenciais para fortalecer nossa capacidade de prevenção e resposta a emergências. O Plano Nacional para a Gestão Integral de Riscos e Desastres deve ser uma prioridade na agenda governamental, visando à proteção da vida e do patrimônio dos cidadãos. A Sala de Situação da Agência Nacional de Águas e outras entidades devem trabalhar em conjunto para garantir uma abordagem integrada e eficiente na gestão de crises. A regulação salva-vidas é mais do que uma necessidade, é uma responsabilidade que não pode ser adiada.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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