Pedro Scooby e equipe de surfistas viajaram 24 horas para o Rio Grande do Sul. Ajudam na gestão de riscos em resgates de enchentes. Carros, equipamentos utilizados. WhatsApp movimento do povo. Viagem de pelo menos seis pessoas.
Mais de 24 horas de viagem foram necessárias. Do Rio de Janeiro, partiram seis jet skis, 20 pessoas e pelo menos seis carros para ajudar no resgate das vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. A solidariedade e a ação foram essenciais para ajudar aqueles que precisavam, mostrando como os surfistas estão sempre prontos para ajudar em momentos difíceis.
A viagem teve início no sábado. Na sexta-feira anterior, Carlos Burle e Lucas Chumbo, campeões mundiais de ondas gigantes, tiveram a primeira conversa sobre o assunto. Esses especialistas em grandes ondas mostraram que são tão habilidosos em resgates como no surfe. A comunidade dos surfistas se uniu para fazer a diferença no resgate das vítimas, demonstrando sua atuação além das competições.
Surfistas Unidos para Ajudar em Resgates no Sul do Brasil
Lucas, um dos surfistas campeões mundiais, compartilhou com Burle a ideia de utilizar suas habilidades em resgates para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Eles viajam o mundo em busca das melhores ondas, mas desta vez decidiram se unir para fazer a diferença em uma situação de emergência.
Chumbo, outro dos surfeitos em ação, estava em Regência quando recebeu os pedidos de ajuda de pessoas ilhadas através das redes sociais. Com o apoio de Pedro Scooby e mais uma dezena de especialistas, iniciaram um movimento através de grupos de WhatsApp para organizar uma expedição de resgate.
A equipe partiu em uma viagem de 24 horas em carros equipados com jet skis e equipamentos essenciais para resgates em ondas gigantes. A parada em Curitiba foi crucial para reabastecer e angariar mantimentos para as vítimas, mostrando que além de surfistas talentosos, são solidários e comprometidos com o bem-estar do povo.
Durante a jornada, Burle orientou seus amigos a agir com cautela e seguir os protocolos de segurança, lembrando-lhes que mesmo sendo especialistas em resgates, a situação representava um desafio perigoso. Graças ao gerenciamento de risco e treinamento adequado, a equipe estava preparada para enfrentar os desafios impostos pela enchente.
Enquanto Burle permanecia em São Paulo devido a compromissos, ele coordenava as ações à distância, auxiliando no contato com as autoridades e compartilhando informações essenciais. Seu envolvimento e liderança inspiraram outros surfistas a se unirem para ajudar o povo necessitado no Sul do Brasil.
O presidente da WSL América Latina reconheceu a coragem e habilidade dos surfistas envolvidos na operação de resgate, destacando a importância do trabalho em equipe e do conhecimento especializado. A união desses profissionais do surfe para a causa humanitária demonstrou o impacto positivo que o esporte pode ter na sociedade.
Além dos surfistas mencionados, outros grupos estão a caminho do Rio Grande do Sul, e pontos de coleta foram estabelecidos para receber doações essenciais. A solidariedade e o espírito de comunidade demonstrados por esses campeões mundiais são um exemplo de como o esporte pode ser uma força positiva em momentos de crise.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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