Adolescente Carlos Teixeira, agredido por colegas na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, teve três paradas cardiorrespiratórias após o incidente.
O triste acontecimento chocou a comunidade local: o jovem Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazara, de apenas 13 anos, enfrentou a morte após sofrer uma violenta agressão por colegas. A notícia deixou a todos consternados, refletindo sobre a necessidade urgente de se combater a violência entre os jovens.
A morte prematura de Carlos ilustra a gravidade das consequências de atos violentos no ambiente escolar. O falecimento de um adolescente tão jovem é um lembrete doloroso de como a falta de respeito e empatia pode levar à tragédia. É essencial promover a cultura da paz e do diálogo entre os estudantes para evitar que situações trágicas como essa se repitam.
Adolescente Carlos Teixeira é vítima de agressão por colegas na Escola Estadual Júlio Pardo Couto
Na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, em Praia Grande, o incidente que mudou a vida do adolescente Carlos Teixeira teve início. O pai da vítima, Julisses Fleming, foi chamado ao colégio em 9 de abril. Segundo uma das gestoras, seu filho havia caído da escada. No entanto, o garoto desmentiu essa versão e revelou a verdade: foi agredido por três colegas.
Foi no banheiro da escola que Carlos foi abordado pelos outros alunos, sendo posteriormente violentamente atacado. Naquele triste dia, o jovem chegou a chorar de dor em casa, enquanto sua família notou que suas costas pareciam ter entortado. Que tristeza ver um adolescente tão jovem passar por tamanha brutalidade.
Carlos Teixeira começou a sentir dores, falta de ar e febre, levando-o a ser atendido no hospital municipal de Praia Grande. Lá, recebeu cuidados médicos e foi liberado. No entanto, nos dias subsequentes, continuou enfrentando problemas de saúde, buscando atendimento em outras unidades de saúde da região.
Os exames revelaram que o jovem sofreu uma luxação e estresse pós-traumático devido ao bullying que vinha sofrendo na escola. Procurando ajuda em Santos, Carlos teve um desfecho trágico. Uma semana após a agressão, ele teve três paradas cardiorrespiratórias e faleceu na Santa Casa de Misericórdia de Santos.
Agora, o corpo de Carlos Teixeira aguarda nos exames necroscópicos no Instituto Médico Legal (IML). As autoridades, inicialmente tratando o caso como morte suspeita, continuam com as investigações em andamento.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lamentou a tragédia e informou que a Diretoria de Ensino de São Vicente iniciou uma investigação preliminar interna. Enquanto isso, a Prefeitura de Praia Grande está revisando os procedimentos adotados no pronto-socorro, em meio a esse triste desfecho de uma história marcada pela violência e pelo sofrimento.
Fonte: © CNN Brasil
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