Familia Black River, ex-Green Rock, levantará R$ 200M para investir em saúde empresas. Gestora administra ativos da família, incluindo imóveis e PE. Private equity: seed, série A, rodadas, cheques para empresas iniciais. Terceiros também podem investir no fundo.
O Green Rock está se transformando em uma gestora de investimentos, com o apoio das famílias Salomão e Zoppi e a captação de recursos de outros investidores interessados no mercado financeiro, segundo fontes próximas à operação, apurou o NeoFeed.
O Green Rock, que é conhecido por sua atuação no setor de saúde, agora busca diversificar suas operações para captar recursos de outros investidores interessados no mercado financeiro. A mudança para uma gestora de investimentos permitirá ao Green Rock explorar novas oportunidades de crescimento e aumentar sua presença no segmento, expandindo suas atividades para além do Rock. O Green Rock está segurando a nenhum investidor que quer fazer parte desse novo capítulo em sua trajetória.
Green Rock: Rumo a Novos Investimentos em Saúde
A ideia da Green Rock é captar um fundo entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões para investir em empresas de saúde, desde as mais tecnológicas até as tradicionais. O comando da gestora será de Ricardo Salomão, filho de um dos fundadores do laboratório Salomão Zoppi, que agora assume como o managing partner. Ricado Salomão liderava os investimentos das famílias Salomão e Zoppi em startups, construindo um portfólio de 21 empresas, como Livance, Vitamine-se e Sanar.
Em média, os cheques de investimento da Green Rock eram de pouco menos de R$ 3 milhões, aplicados em rodadas pré-seed e seed, resultando em saídas bem-sucedidas, como as vendas da Vitalk para a Gympass e da Glic para a Afya. Com tantos sucessos, a Green Rock evoluiu de um family office para uma gestora, mantendo o portfólio existente enquanto adota o nome Black River, uma homenagem à cidade natal de Luís Salomão.
A Black River abarcará diversos tipos de investimentos da família, enquanto a Green Rock investirá mais pesado, com cheques podendo variar de R$ 5 milhões a R$ 15 milhões em rodadas seed e série A. O foco serão empresas de saúde com faturamento entre R$ 20 milhões e R$ 60 milhões, consideradas eficientes e escaláveis, alvo ideal para a Green Rock. A gestora tem como meta realizar entre 10 e 15 investimentos, buscando oportunidades que antes escapavam devido ao tamanho limitado dos cheques.
Recentemente, a Green Rock anunciou seu primeiro investimento na Omni, uma promissora startup no setor de medicamentos fundada por Fernando Domingues. Com a concorrência acirrada no universo das healthtechs, a Green Rock se destaca por sua abordagem estratégica e pelo foco em companhias com potencial de crescimento expressivo, marcando presença como uma das principais players do mercado de investimentos em saúde.
Fonte: @ NEO FEED
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