Após diversas versões, Clube de Compras Dallas finalmente sucedeu: homofobia e racismo excluídos; amizade pública na produção de Columbia Pictures; apoio financeiro necessário para independente projeto; travesti ator e cineasta lançados. Deserção de alguns.
‘É uma narrativa sobre um preconceituoso homofóbico com AIDS que se aproxima de uma crossdresser. Posteriormente, ambos falecem’. Foi o que revelou o roteirista Craig Borten em uma conversa com o Los Angeles Times, onde ele costumava divulgar filme Clube de Compras Dallas para as empresas de produção, as quais ele não responsabilizava por não terem adquirido seu roteiro.
Em meio a essa trama, o filme Clube de Compras Dallas aborda temas profundos e impactantes, explorando a jornada desses personagens em um contexto de superação e amizade. A produção cinematográfica ganhou reconhecimento por sua abordagem sensível e envolvente, conquistando o público com sua narrativa autêntica e emocionante.
Filme: Uma Jóia na Indústria Cinematográfica
Agora temos conhecimento de que o filme, inspirado na história verídica de Ron Woodrof – com quem Borten tinha tido várias conversas para a elaboração de seu roteiro – e protagonizado por um incrível Matthew MacConaughey e Jared Leto, veio a se tornar uma verdadeira obra-prima. Contudo, nas décadas de 1990 e início dos anos 2000, havia consideráveis incertezas nos estúdios quanto à sua lucratividade.
Foto: Adoro Cinema
Na realidade, Clube de Compras Dallas foi um processo de duas décadas no qual Borten foi deixado de lado em diversas ocasiões: a primeira delas em meados dos anos 90, quando Borten já havia finalizado seu roteiro e a Columbia Pictures parecia interessada em adquiri-lo, com alguns nomes bastante renomados prontos para se envolver no projeto, Dennis Hopper como diretor e Woody Harrelson no papel principal.
Entretanto, o filme acabou por não obter o suporte financeiro necessário e, quando o projeto foi lançado de forma independente, perdeu tanto o ator quanto o cineasta.
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Fonte: @ Terra
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