Ator recebeu convite para protagonizar série e recebeu muitos comentários positivos por personagem com vida pessoal.
Reynaldo Gianecchini respondeu às críticas que tem recebido desde que aceitou o convite para ser o ator principal de Priscilla, a Rainha do Deserto nos palcos. Em uma postagem em seu perfil no Instagram, ele compartilhou um vídeo na quarta-feira (3) no qual falou sobre os comentários negativos por não ser uma drag queen na vida real, mesmo interpretando uma personagem tão icônica como esta.
O intérprete afirmou que a arte da representação vai além da identidade pessoal e que a diversidade de papéis é o que enriquece a sua carreira. Gianecchini destacou a importância de se desafiar e explorar diferentes personas, trazendo à tona a versatilidade que um ator pode oferecer ao público. Sua atuação em Priscilla, a Rainha do Deserto é mais uma prova de sua habilidade em se transformar e emocionar o público com sua interpretação única.
O Ator e suas Vivências na Interpretação de Personagens
O ator iniciou sua fala relembrando a aclamação que recebeu ao interpretar o líder de seita Matias Cordeiro na série Bom Dia, Verônica. Ele compartilhou: ‘Um dos últimos personagens que fiz para a Netflix foi um abusador, um cara terrível, quase um psicopata. A série foi muito bem recebida, levantando várias questões importantes, e recebi muitos comentários positivos sobre meu trabalho e a série.’
Em seu trabalho mais recente, o ator está mergulhando na pele de uma drag queen. Ele mencionou: ‘É interessante como há quem adore e se encante com o papel, mas também estou recebendo uma enxurrada de comentários negativos de pessoas que confundem meu personagem com minha vida pessoal. Eles destilam ódio, raiva, preconceitos, dizendo coisas inacreditáveis. É curioso como ser um psicopata é aceitável, mas interpretar uma drag queen gera tanta controvérsia.’
Ao abordar as críticas e a confusão entre sua persona artística e sua vida pessoal, o ator expressou: ‘É fundamental compreender por que interpretamos esses personagens. Ainda há muito a ser discutido. Este é o Brasil em que vivemos.’
E para aqueles que confundem seu trabalho com sua vida pessoal, ele enfatizou: ‘Eu sou um ator. Embora não ganhe a vida como drag queen, ficaria feliz se essa fosse minha escolha. Admiro profundamente as drags como artistas. O que não admiro e não desejo ser é alguém preconceituoso, propagador de ódio e falta de empatia. Isso, Deus me livre.’
O ator encerrou suas reflexões destacando a importância da arte e da compreensão mútua, reforçando a necessidade de separar a persona artística da vida pessoal.
Fonte: © Revista Quem
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