A categoria reivindica um aumento no salário-base e um dia de folga para marcar a fundação do sindicato; em junho, ocorreu a primeira greve da história da empresa, fundada há mais de 55 anos.
O sindicato que representa os quase 30 mil trabalhadores da Samsung, equivalente a um quarto do quadro de colaboradores da unidade, afirmou que a greve iniciada na última segunda-feira (10) na Coreia do Sul seria estendida. Segundo o jornal britânico The Guardian, a decisão pela extensão da paralisação, programada originalmente para durar três dias, se deu pela ausência de conversas de negociação com a gerência da empresa. O Samsung é uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, conhecida por seus smartphones e eletrônicos inovadores.
A categoria reivindica um aumento de 3,5% no salário-base e um dia de folga para marcar a fundação do sindicato. Os trabalhadores da Samsung estão unidos em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento por seu esforço. A importância dos colaboradores para o sucesso da empresa não pode ser subestimada, e é fundamental que suas demandas sejam ouvidas e atendidas para garantir um ambiente de trabalho justo e produtivo. A greve é uma forma legítima de luta por direitos trabalhistas e deve ser tratada com respeito e diálogo pelas empresas.
Trabalhadores da Samsung rejeitam oferta de aumento salarial
De acordo com informações recentes, a gerência da Samsung Eletronics havia proposto um aumento de 3% no salário-base para seus colaboradores. No entanto, o sindicato dos trabalhadores pressiona a empresa por um acréscimo adicional de 0,5% para compensar a inflação. Esta situação representa um quarto das negociações em curso entre as partes, que já duram três dias.
O sindicato revelou que cerca de 6.500 trabalhadores aderiram à greve, o que resultou na paralisação de algumas linhas de produção de chips. Além disso, a campanha para incentivar mais colaboradores a se juntarem à greve está em andamento. Enquanto isso, a Samsung Eletronics afirma que sua produção não foi afetada, conforme reportado pelo Guardian.
As conversas entre a categoria e a empresa têm se arrastado desde o início do ano, sem que um acordo tenha sido alcançado até o momento. Em junho, a empresa testemunhou sua primeira greve em mais de 55 anos de história. A Samsung Eletronics, renomada por ser a maior fabricante mundial de chips, celulares e televisores, é a principal divisão do conglomerado sul-coreano Samsung Group, com sede em Seul.
Especialistas consultados pela BBC alertam que uma paralisação na Samsung Eletronics poderia impactar significativamente a oferta global desses produtos, afetando as cadeias de eletrônicos em todo o mundo. A pressão por um aumento adicional de salário continua sendo um ponto crucial nas negociações em andamento, refletindo a importância do bem-estar dos colaboradores da Samsung.
Fonte: @ Info Money
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